quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/39



                                         ASLÍNGUAGENS DO AMOR-P/39

Em épocas difíceis, mais do que em qualquer outra, precisamos nos sentir amados. Nem sempre devemos mudar as situações, mas podemos superá-las se nos sentirmos amados. Todos os casamentos atravessam crises. A morte dos pais é inevitável. Acidentes automobilísticos aleijam e matam centenas de pessoas anualmente. Enfermidades não respeitam ninguém. Desapontamentos fazem parte da vida. A coisa mais importante a ser feita por seu cônjuge quando este atravessar alguma crise na vida, é amá-lo. Se a primeira linguagem do amor de seu (sua) esposa (a) for o “Toque Físico”, nada será mais importante do que abraçá-lo (a) quando ele (a) chorar. Suas palavras talvez não tenham muita importância, mas o toque físico comunicará que você se preocupa com ele(ela). As crises propiciam uma oportunidade singular para se expressar amor. Toques afetuosos serão lembrados muito tempo ainda após as dificuldades terem passado. Porém, a ausência de seu toque talvez jamais seja esquecida. Em uma ocasião, conheci Pedro e Patricia. Meu seminário fora promovido pela igreja local, e no percurso do aeroporto para a igreja o pastor comunicou-me que Pedro e Patricia haviam solicitado que eu passasse a noite na casa deles. Procurei demonstrar contentamento, mas sabia de experiências anteriores que aquele tipo de solicitação implicaria em uma sessão de aconselhamento até altas horas da madrugada. No entanto, eu me surpreenderia mais de uma vez naquela noite. Quando o pastor e eu adentramos aquela espaçosa casa estilo espanhol, decorada com muito bom gosto. Ao olhar ao redor pude aferir que ou os negócios de Pedro iam muito bem, ou seus pais deixaram-lhe uma grande fortuna, ou ele estava enterrado em dívidas. Depois descobri que meu primeiro palpite estava correto. Pedro chegou logo depois e comemos um delicioso lanche. Ficou combinado que jantaríamos após o seminário. Várias horas mais tarde, enquanto ceávamos, eu aguardava o momento em que a sessão de aconselhamento começaria. Mas não começou. Ao contrário do que imaginei, Pedro e Patricia formavam um casal saudável e feliz. Para um conselheiro isso é uma raridade. Estava curioso para descobrir qual era o segredo deles, mas me encontrava exausto, e como sabia que ambos me levariam no dia seguinte ao aeroporto, decidi fazer minha sondagem ao amanhecer. Eles, então, conduziram-me a meu quarto. Após uma rápida reflexão sobre aquele dia, adormeci. Pastor, já cursei vários seminários mas nunca ouvi alguma descrição tão clara a respeito de Patricia e de mim como a que o senhor fez. A linguagem do amor é realmente uma verdade. Não vejo a hora de lhe contar nossa história!” Após despedir-me das pessoas presentes ao seminário, saímos a caminho do aeroporto, em nosso percurso de aproximadamente 45 minutos. Pedro e Patricia começaram, então, a contar-me sua história. Nos primeiros anos de seu casamento tiveram grandes problemas. Porém, 22 anos atrás, seus amigos disseram-lhes que eles formavam o casal perfeito. Pedro e Patricia realmente acreditavam que seu matrimônio “fora realizado nos céus”. Eles cresceram na mesma comunidade, freqüentaram a mesma igreja e estudaram no mesmo colégio. Seus pais tinham estilos de vida e valores semelhantes. Pedro e Patricia apreciavam muitas coisas em comum. Ambos gostavam muito de jogar tênis, velejar e sempre conversavam a respeito de como possuíam os mesmos interesses. Eles, aparentemente, tinham todas as similaridades que se acredita necessários para se diminuir os conflitos em um casamento. Começaram o namoro no segundo ano da faculdade. Faziam cursos diferentes, mas davam sempre um jeito de se encontrar pelo menos uma vez por mês e em algumas ocasiões especiais. Ainda na escola estavam convencidos de que “haviam nascido um para o outro”. Ambos, no entanto, concordaram em terminar a faculdade antes de se casarem. Pelos três anos seguintes tiveram um relacionamento idílico.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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