segunda-feira, 5 de novembro de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/41



                              AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/41

A conversa terminou. Patricia sentiu-se totalmente abandonada e sozinha, mas na semana seguinte ela marcou uma consulta com um conselheiro conjugal. Após três semanas aquele psicólogo entrou em contato com Pedro e perguntou se ele poderia conversar com ele sobre suas perspectivas a respeito do casamento. Pedro concordou e o processo de cura começou. Seis meses depois eles deixavam o consultório do conselheiro com o casamento renovado. Eu, então, perguntei a Pedro e Patricia: O que foi que vocês aprenderam no aconselhamento que favoreceu essa virada em seu casamento? Pedro então respondeu: Em resumo, Pastor, aprendemos a falar a primeira linguagem do amor um do outro. O conselheiro não usou esse vocabulário, mas quando o senhor falou hoje em seu seminário, as luzes se acenderam. Minha mente voltou à época de nosso aconselhamento e percebi que foi exatamente isso que aconteceu conosco. Nós finalmente aprendemos a falar a linguagem do amor um do outro. Eu então perguntei: E qual é sua linguagem do amor, Pedro? “Toque Físico” ele respondeu sem titubear. Sem a menor sombra de dúvida! Acrescentou Patricia. Voltei-me então para ela: E qual a sua linguagem do amor, Patricia? “Qualidade de Tempo”, Pastor. Era isso que eu pedia quando ele gastava todo aquele tempo com o trabalho e o computador. Como você descobriu que o “Toque Físico” era a linguagem do amor de Pedro? Levou um tempo. Pouco a pouco, essa característica começou a surgir durante as sessões de aconselhamento. No começo, acho que Pedro nem se apercebeu. Pedro então completou: É isso mesmo. Eu estava tão inseguro em minha auto estima que levou um tempão até que eu identificasse e percebesse que a ausência do toque de Patricia havia feito com que eu me afastasse dela. Eu nunca disse que precisava do toque dela. Em nossa época de namoro e noivado, eu sempre tomava a iniciativa de abraçar, beijar, andar de mãos dadas, e ela sempre foi receptiva. Isso fazia com que eu achasse que ela me amava. Após nosso casamento houve situações em que eu a procurei fisicamente e ela não correspondeu. Achei que ela estivesse muito cansada devido às suas responsabilidades no novo emprego. Eu não percebi, mas concluí isso pessoalmente. Senti-me como se ela não me achasse mais atraente. Então, decidi que não tomaria mais a iniciativa para não me sentir mais rejeitado. E esperei, para ver quanto tempo demoraria até que ela decidisse beijar-me, tocar-me ou demonstrar uma nova experiência sexual. Cheguei a esperar seis semanas por um toque. Aquilo foi insuportável. Eu me afastava para ficar longe da dor que apertava quando estava com ela. Sentia-me rejeitado, dispensado e mal-amado. Então Patricia acrescentou... Eu não tinha a menor idéia de que ele se sentia dessa forma. Sabia que não me procurava mais. Não nos abraçáva¬mos, nem nos beijávamos como antes, mas achei que, desde que estávamos casados, isso não era mais tão importante para ele. Compreendia também que estava sob pressão no trabalho. Não tinha, porém, a menor idéia que ele desejava que eu tomasse a iniciativa. Fez uma pausa e prosseguiu: E foi exatamente como ele disse. Eu vivi semanas sem tocá-lo. Isso nem passava por minha mente. Eu preparava as refeições, mantinha a casa limpa, colocava a roupa para lavar e tentava não atrapalhá-lo. Honestamente, eu não sabia o que mais poderia fazer. Não entendia o afastamento nem a falta de atenção dele. Não é que eu não apreciasse tocá-lo. E que para mim isso não era tão importante. Receber sua atenção, seu tempo é o que me fazia sentir amada. Não importava se nos beijássemos ou abraçássemos. Desde que ele me desse sua atenção, eu me sentia querida. Respirou fundo e continuou: Levou um bocado de tempo até que localizássemos a raiz do problema e, ao descobrirmos que não supríamos a necessidade de amor um do outro, demos uma virada em nosso relacionamento. Quando comecei a tomar a iniciativa de tocá-lo, foi impressionante o que aconteceu. Sua personalidade e seu ânimo mudaram drasticamente. Eu ganhei um novo marido. Quando ele se convenceu de que eu realmente o amava, então começou a ficar mais sensível às minhas necessidades. Ele ainda tem computador em casa?  perguntei. Tem sim. Mas raramente o usa e, quando o faz, está tudo bem porque eu sei que ele não está “casado” com o computador. Fazemos tantas coisas juntos, que se tornou fácil para mim dar-lhe a liberdade para usar o computador quando quiser. Pedro então disse: O que me deixou pasmo no seminário hoje foi a forma como sua palestra sobre as linguagens do amor reportou-me aos anos passados. O senhor disse em vinte minutos o que levamos seis meses para aprender. Bem, não importa a rapidez com que se aprende uma coisa, mas sim o quanto se desfruta dela. E, obviamente, vocês assimilaram isso muito bem. Pedro é uma das pessoas que possuem o “Toque Físico” como a primeira linguagem do amor. Emocionalmente, este tipo anseia que seu cônjuge o toque fisicamente. Um gostoso cafuné na cabeça ou nas costas, andar de mãos dadas, abraços apertados ou não, relações sexuais  tudo isto e outros “toques de amor” fazem parte das necessidades emocionais de quem possui o “Toque Físico” como sua primeira linguagem do amor. Notas 1. Marcos 10.13


2. Marcos 10.14-16
Descobrindo sua Primeira Linguagem do Amor
Descobrir a primeira linguagem do amor de seu cônjuge é essencial para você manter sempre cheio o seu “tanque do amor”. Porém, vamos primeiramente nos certificar de que você sabe qual é a sua própria linguagem. Após conhecer as cinco:
Palavras de Afirmação;
Qualidade de Tempo;
Receber Presentes;
Formas de Servir;
Toque Físico,
algumas pessoas saberão instantaneamente a primeira linguagem tanto delas como a de seus cônjuges. Outros, porém, não terão tanta facilidade. Alguns são como Beto, que após ouvir sobre as cinco linguagens do amor, disse-me:
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.


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