sábado, 18 de janeiro de 2014

O divórcio e o recasamento-P/14—18/01/2014



                    DIVÓRCIO OU VIUVEZ?

                                           Rom. 7: 2,3
”ORA, A MULHER CASADA ESTÁ LIGADA PELA LEI AO MARIDO, ENQUANTO ELE VIVE; MAS, SE O MESMO MORRER, DESOBRIGADA FICARÁ DA LEI CONJUGAL. DE SORTE QUE, ENQUANTO VIVER O MARIDO,
SERÁ CONSIDERADA  ADÚLTERA, SE FOR DE OUTRO HOMEM;
MAS, SE ELE MORRER, ELA ESTÁ LIVRE DA LEI,
E ASSIM NÃO SERÁ ADÚLTERA SE FOR DE OUTRO MARIDO”.

                           I Co. 7:39
"A MULHER ESTÁ LIGADA AO MARIDO
 ENQUANTO ELE VIVER,
CONTUDO, SE FALECER O MARIDO,
FICA LIVRE PARA CASAR COM QUEM QUISER,
MAS SOMENTE NO SENHOR"

“DOIS... UMA SÓ CARNE”
LIGADOS PELA LEI
ENQUANTO AMBOS VIVEREM
UNIDOS INDISSOLUVELMENTE
EXCLUSIVAMENTE A MORTE PODE LIVRÁ-LOS PARA RECASAR
RECASAR ANTES DA MORTE DO CÔNJUGE = ADULTÉRIO

Seria impossível falar de modo mais claro que este. O que está afirmado acima só deixa em dúvidas quem não aceitar o que o texto clara e naturalmente diz e partir para encontrar por qualquer meio e a qualquer custo, uma brecha para divórcio e recasamento. Portanto, é falaciosa  a conversa que diz que esse assunto de divórcio e recasamento na Bíblia é difícil determinar o que Deus realmente quer, o que Ele permite e o que Ele proíbe. O máximo que alguém pode honestamente afirmar é que não tem dedicado tem suficiente para estudo este assunto que está claramente revelado na Bíblia.
Por isso, que até o quinto século depois de Cristo, e alguns autoridades no assunto estiquem este tempo até a época da Reforma, os cristãos aceitavam sem discussão ou dúvidas o ensino sobre a indissolubilidade do casamento e o pecado dos divórcio e do recasamento. 
O ENSINO CLARO DE TEXTOS COMO OS CITADOS ACIMA É: O VÍNCULO FEITO POR DEUS, POR OCASIÃO DA ALIANÇA DE CASAMENTO ORIGINAL É PARA TODA A VIDA: “dois... uma só carne” e que liga indissolúvelmente um cônjuge ao outro é tão forte que a força dos homens e das suas mutáveis e “convenientes” leis humanas, sejam de caráter civil ou religioso, não podem quebrá-lo, de modo que, independente do que aconteça (adultério, violência, incompatibilidade de gênios, etc...), e com quem aconteça (seja crente ou descrente, antes ou depois da conversão, parte “inocente” ou “parte culpada”) o vínculo do casamento permanece inquebrável, enquanto os dois viverem.
O Comentário Bíblico Moody diz: “Será considerada adúltera se vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem. A tradução "se for de" tem o sentido implícito de se for casada com. Mas, depois da morte do seu marido, ela pode tornar a se casar sem que seja acusada de adultério. A esposa que ficou viúva, está livre para casar-se com outro”.

RECONCILIAÇÃO OU DIVÓRCIO?
 CELIBATO OU RECASAMENTO?

PROIBIÇÃO PAULINA AO DIVÓRCIO E AO RECASAMENTO
E  O MANDAMENTO PARA RECONCILIAÇÃO, SENÃO CELIBATO

I Cor. 7: 10, 11, 39

“ORA, AOS CASADOS, ORDENO, NÃO EU, MAS O SENHOR,
QUE A MULHER NÃO SE SEPARE DO MARIDO •S
SE, PORÉM, ELA VIER A SEPARAR-SE,
QUE NÃO SE CASE
OU QUE SE RECONCILIE COM SEU MARIDO;
E QUE O MARIDO NÃO SE APARTE DE SUA MULHER”.


Sobre a proibição do divórcio e do recasamento, exposta de modo tão claro e indiscutível neste texto, o que me deixa perplexo, e não dá muitas vezes para entender como ainda existem pastores e mestres de seminário capazes de encontrar motivos para um crente se divorciar e recasar. E começo o esse juízo por mim mesmo. Questiono-me: Como passei tantos anos e tantas vezes por esse texto e não percebi o que estava claramente exposto lá? A resposta que soa de minha alma me deixa atônito. Parece que enxergamos apenas aquilo que queremos ver, o resto, consciente ou inconcientemente ignoramos. Dizendo de outra forma, o que mete medo, por isso a Bíblia amaldiçoa o homem que confia em si mesmo ou no homem, pois, devido à contaminação da queda, as nossas faculdades foram mais afetadas do que estamos disporstos a admitir, é como se buscássemos na Bíblia apenas aquilo que queremos encontrar, o resto, especialmente aquilo que vai contra o que estamos procurando, de modo inconciente e ás vezes conciente, acabamos por ignorar. Este é um pensamento assombroso, mas não parece está muito longe da verdade. Se não, como explicar ter passado tantas vezes por este texto e não perceber o óbvio?
Depois de passar pela dolorosa autoconfrontação acima, e perceber que não sou em nada melhor do que os outros mortais continuo buscando entender o que está acontecendo na igreja de Nosso Senhor, e chego a pensar, que, embora, não todos, mas pelo menos, alguns destes obreiros e crentes divorcistas e recasamentistas, apesar de afirmarem acreditar na autoridade da Palavra de Deus, parecem, agir como os fariseus a quem Jesus confrontava. Tornam-se peritos em Bíblia com a finalidade causuística de burlá-la e no final das contas conseguirem violar a lei, de um modo, que parece lícito.
Podemos até comparar esse casuísmo evangélico, com a legislação brasileira, da qual é dito, que muitas de suas leis e inter-pretações, são feitas exatamente para derrubarem a proibição feita por leis anteriores. Num contexto casuístico e relativista como este muita coisa é proibida, mas no final das contas tudo se torna lícito, dependendo da astúcia dos intérpretes da lei.    O resul-tado líquido e certo é o caos e demolição da sociedade. Por isso, estamos assistindo a demolição da igreja cristã, por causa deste situacionismo conveniente. Francis Schaeffer já tinha previsto em sua época, o que ele chamou de “desastre evangélico” da igreja cristã.   Cabe ao santos, o remanecente fiel do Senhor, não colaborar com esse desastre, não participar desta auto-ilusão sedutora que nos faz sentir seguros quando, semelhantemente ao Titanic a igreja cristã professa ruma inexoravelmente rumo ao iceberg que põe fim a toda soberba. Antes, é urgente, urgentíssimo que nos firmemos, mais ainda, de modo, incondicional e inarredável, ao lado da autoridade absoluta e suficiência inesgotável da Palavra de Deus.
De modo que, este texto de I Co 7:10-11 é tão claro e evidente, que não é preciso fazer muito comentário sobre ele, é o que pode ser chamado de texto auto-explicativo. No texto, Deus de modo categórico e sem deixar margem para nenhuma dúvida:
         Proibe marido e mulher de se divorciarem;
         Mas caso o divórcio ocorra contra a vontade da parte do crente fiel, o que esse crente abandonado tem de fazer está mais claro ainda: que viva de um modo em que seja possível a reconciliação;
         Se a reconciliação não for mais possível, porque o outro cônjuge não quer reconciliação ou porque recasou, neste caso, também, não há dúvidas quanto ao que Deus espera que o crente faça, ou seja: que não se case novamente, o que equivale, nas palavras de Cristo, a ser celibatário pelo Reino de Deus.
         Somente se ficar viúvo, pode casar novamente, sem cometer adultério e sob a bênção de Deus.
Portanto, a questão do divórcio está claríssima para quem não padesse do mal terrível de “dureza de coração e entendimen-to”.
Veja o comentário do servo de Deus, Pr. Gerson Rocha, quanto a esse evidente texto:
“O ensino bíblico é que a mulher não se separe do marido, e que o marido não se aparte da mulher, Havendo separação, a ordem é: « Não se case », válida também para o marido, pois a reconciliação é o único remédio apresentado para o casamento não naufragar: «Ora, aos casados, ordeno não eu, mas o Senhor, que a  [Pg 10] mulher não se separe do marido (se porém ela vier a separar se, que não se case, ou que se reconci-lie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”   (1 Coríntios 7:10,11).
Se, porém, a dureza do coração (Mc 10:5) impedir a reconciliação, Deus sente muito, mas não vai consentir no adultério, anulando a lei que Ele estabeleceu, no princípio: “De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mc 10:8,9; Mt. 19:6; Gn. 2:24).
Morte, ou reconciliação   eis a solução Corações que se voltem para Deus em humilde e vero arrependimento, já não pensam em morte, mas anelam por reconciliação, malgrado os motivos de suas desavenças”. 
Sobre I Cor 7:10, 11, o comentário Bíblico Moody diz: “As seguintes palavras de Paulo relacionam-se com a manutenção ou interrupção dos laços do casamento, no caso de crentes casados (vs. 10, 11) e de um crente com um descrente (vs. 12-16). Para os crentes a regra é "não se separem", sustentada pelo ponto de vista do Senhor, não eu mas o Senhor (cons. Mc. 10: 1-12). No caso de uma separação desaprovada, Paulo destaca duas possibilidades. A esposa que não se case, tempo presente, enfatizando o estado permanente. Ou então, que se reconcilie com seu marido, tempo aoristo, enfatizando um acontecimento de uma vez por todas, em separações subseqüentes”.

         CRENTE PODE DIVORCIAR DE DESCRENTE?

A QUESTÃO DE CRENTES CASADOS COM DESCRENTES
SE O DESCRENTE PEDIR DIVÓRCIO, O CRENTE FICA LIVRE PARA CASAR ?

1. Cor. 7: 12 a 15

“AOS MAIS DIGO EU, NÃO O SENHOR:
SE ALGUM IRMÃO TEM MULHER INCRÉDULA,
E ESTA CONSENTE EM MORAR COM ELE,
NÃO A ABANDONE”;
”E A MULHER QUE TEM MARIDO INCRÉDULO,
E ESTE CONSENTE EM VIVER COM ELA,
NÃO DEIXE O MARIDO”.

Novamente, Paulo usa de uma clareza, que torna este texto auto-explicativo. Deus proibe claramente um cônjuge crente se divorciar do cônjuge descrente. Um fato a se destacar aqui, é que este cônjuge descrente não era apenas uma pessoa irreligiosa ou ligada a uma das seitas cristãs que ainda mantém uma moralidade aceitável, mas tratava-se de uma pessoa pagã, envolvida com rituais pagãos abomináveis. Isso se torna um fator muito forte em defesa da indissolubilidade do casamento como uma lei que está acima da posição religiosa do cônjuge, ou até mesmo da questão do adultério. Para o pagão, adulterar era algo natural. Tanto que Paulo deixa isso claro em I Co 6, quando se referiu ao velho estilo de vida pagã dos crentes de Corinto. E é a esses crentes a quem Paulo manda tolerar cônjuges pagãos, que certamente teriam um estilo de vida licenciosa como eles tiveram.
”PORQUE O MARIDO INCRÉDULO É SANTIFICADO NO CONVÍVIO DA ESPOSA,
E A ESPOSA INCRÉDULA É SANTIFICADA NO CONVÍVIO DO MARIDO CRENTE.
DOUTRA SORTE, OS VOSSOS FILHOS SERIAM IMPUROS;
PORÉM, AGORA, SÃO SANTOS”.

Neste versículo, Paulo dá as razões porque Deus proibe do crente divorciar do pagão. Sendo que a primeira razão para um crente não se divorciar de um pagão era porque através da convivência do pagão com o crente, estes viessem progressivamente mudar seu comportamento, mudando-o de pagão, para o que  Paulo chamou de “santificado”.
A segunda razão é que diferentemente do Velho Testamento, onde os filhos de pagãos eram tidos como impuros, neste caso, os filhos seriam também santos.
A terceira razão está ligada a salvação do pagão. Pois continuando com o pagão, e pela observancia da vida santa e piedosa do crente, o pagão viesse a se arrepender e ser salvo.

”MAS, SE O DESCRENTE QUISER APARTAR-SE,
QUE SE APARTE;
EM TAIS CASOS,
NÃO FICA SUJEITO À SERVIDÃO NEM O IRMÃO, NEM A IRMÃ;
DEUS VOS TEM CHAMADO À PAZ”.

Abaixo citamos a argumentação do Pr. Gerson Rocha, por ser brasileiro e bem conhecido, quanto ao que é capciosamente chamado de “privilegium palinum”, ou exceção abonanda por Paulo para dar direito de recasamento ao crente que foi abandonado por um descrente. Vários estudiosos e exegetas bíblicos sérios, que poderia citar aqui, mas por questão de espaço e repetição, não o farei, dizem que este texto, de maneira nenhuma dá base para recasamento de divorciados, ou seja, quem advoga essa falsa exceção paulina, tem de usar de interpretação forçada ou hermeneutica desonesta.

“Livres Da Servidão, Mas Não Para Novas Núpcia – Definindo o casamento de crente com incrédulo em termos de servidão, Paulo aconselha, contudo, que ambos não se abandonem. Mt se o cônjuge descrente quiser se apartar, que se aparte, ficando livre da servidão o irmão ou a irmã, isto é: o cônjuge crente. [Pg 11]
Chamando tal casamento de servidão, Paulo se refere ao jugo desigual em que se resolve a união do crente com o incrédulo, conforme nô lo mostra em II Coríntios 6:14 16: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos...”.
Apartado do incrédulo, por iniciativa deste  «mas se o incrédulo quiser se apartar...”   0 cônjuge crente fica livre desse jugo, mas não para novas núpcias, pois estando ligado ao seu cônjuge pela lei (Rom. 7:1 3), será adúltero se, estando vivo aquele cônjuge, pertencer a outro.
Este é o ensino claro de 1 Corintios 7:12 15, em que Paulo reconhece a existência desse mau casamento, ou jugo desigual. E notem: Sobre esse jugo desigual, Deus nada mais tem a dizer por ser aliança que não procedeu dele: “Ai dos fi-lhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim, e f a z e m aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado” ( Isaias 30:1). E' por isso que Paulo, referindo se ao casamento misto   ao jugo desigual   diz: “ Aos mais digo eu, não o Senhor...” (1 Cor. 7:12), admitindo que a separação, na base já aludida, liberta o crente dessa penosa desigualdade (I Cor. 7:15). [Pg 12] “Perdão há, mas não cura sífilis”, disse alguém. 0 crente fica livre da servidão, mas não pode contrair novas núpcias enquanto viver o seu cônjuge. E' lamentável colher as dolorosas conse-quências de um passo errado, mas não inevitável. Relembrar Romanos 7:1.3 pode evitar que um abismo chame outro abismo”. 
           
               

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