segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O Caráter de um Bom Casamento...P/01...27/08/2018







Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu".
O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24).
Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa.
Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

                          Estratégias Inaproveitáveis

O que podemos fazer para termos "bons casamentos"?
Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos.
Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível.
Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira.
O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos!
Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento.
Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa.
Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar!
Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento.
Algumas vezes parceiros em al relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento.
O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.
Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto.
Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento.
Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio.
Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.

                                  Instruções Divinas

As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra
(Romanos 7:1-3; Marcos 10:9).
Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo.
Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos
 (Efésios 5:22-24).
 Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29).
Este amor
 (na língua grega, "agape")
não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação.
Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana
 (1 Samuel 1:1-8).
Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade.
Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem.
O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em
 1 Coríntios 13:4-7.
As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.
Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela.
Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela.
Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia
 (1 Samuel 1:4-5, 8).
Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se.
Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento.
Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos.
A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.
TEM CONTINUAÇÃO.

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