Ela estava furiosa comigo. Eu não podia acreditar que era ela quem
me dizia todas aquelas coisas horrorosas! Achei que ela ficaria orgulhosa por
eu ter prazer em querer dar a boa notícia ao time...
A presença do (a) esposo (a) em
tempo de crise é o maior
presente que se pode dar
a um cônjuge cuja primeira
linguagem do amor
seja “Receber Presentes”.
Ele prosseguiu: E quando a mãe dela morreu? Provavelmente não lhe
contou que eu tirei uma semana de férias antes que minha sogra morresse e
fiquei o tempo todo entre o hospital e a casa dela, fazendo reparos e ajudando
no que era preciso. Após sua morte, terminando o funeral, achei que tinha feito
tudo o que podia. Eu precisava de um descanso. Gosto muito de futebol e sabia
que um joguinho ajudar-me-ia a relaxar e a aliviar um pouco a tensão dos
últimos dias. Achei que ela compreenderia isso. Fiz tudo o que achei ser
importante para ela, mas não foi suficiente. Ela nunca esquecerá e sempre
jogará na minha cara aqueles dois dias. Ela diz que eu gosto mais de futebol do
que dela. Isso é ridículo! Ronald era um marido sincero que falhou em
compreender a tremenda importância de sua presença. A permanência dele era mais
importante para ela do que qualquer outra coisa. A presença do (a) esposo (a)
em tempos de crise é o maior presente que se pode dar a um cônjuge cuja
primeira linguagem do amor seja “Receber Presentes”. A presença física torna-se
o símbolo do amor. Retire esta presença e a percepção desta virtude evapora-se.
Durante o aconselhamento, Ronald e Jane trataram das feridas e dos
ressentimentos do passado. Ela conseguiu perdoá-lo e ele pôde compreender
porque sua presença era tão importante para ela. Se a presença de seu cônjuge é
muito importante para você, eu o (a) incentivo a expressar-lhe isso. Não espere
que ele (ela) leia sua mente. E se porventura ouvir a expressão: “Gostaria
muito que você estivesse lá comigo amanhã (hoje à noite, esta tarde, etc.)”;
por favor, leve esse pedido a sério. Talvez, de seu ponto de vista, sua
presença não seja tão importante, mas se você não atender a esta solicitação,
poderá comunicar uma mensagem negativa. Um determinado esposo me disse certa
vez: Quando minha mãe morreu, o supervisor de minha esposa lhe disse que ela
poderia se ausentar do emprego durante duas horas e depois desse período
deveria voltar ao trabalho. Ela, então, disse-lhe que seu esposo precisava do
apoio dela; por isso, não voltaria mais naquele dia. O supervisor então lhe
disse: Se você não voltar, poderá perder seu emprego. Minha esposa então
replicou: Meu esposo é mais importante do que meu trabalho. Ela passou aquele
dia comigo. De alguma forma, naquela oportunidade eu me senti mais amado por
ela do que nunca antes. Jamais esqueci aquele seu ato. E sabe o que aconteceu?
Ela não perdeu o emprego. Seu supervisor foi mandado embora e ela assumiu o
posto que era dele. Aquela esposa falara a linguagem do amor de seu marido e
ele jamais esqueceu disso. Quase toda literatura existente sobre o amor indica
que em seu âmago encontra-se o espírito da entrega voluntária. Todas as cinco
linguagens do amor desafiam-nos a doarmos nós mesmos a nossos cônjuges; no
entanto, para alguns, receber presentes, símbolos visíveis do amor, é o que
fala mais alto. A maior ilustração dessa verdade veio de Jim e Janice. Eles
participaram de um seminário sobre casamento e ficaram encarregados de me
levar, na tarde de sábado, ao Aeroporto. Tínhamos umas três horas antes de meu
embarque e eles perguntaram se eu gostaria de ir a um restaurante. Como estava
com fome, concordei alegremente. E naquela tarde, tive muito mais do que uma
refeição grátis. Jim e Janice cresceram em fazendas. Mudaram para cidade logo
após se casarem. Ela me contou um fato ocorrido quinze anos depois do feliz
matrimônio e dos três filhos. Ela começou a falar assim que nos sentamos:
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário