terça-feira, 19 de junho de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/27




                                           AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/27        


Ela estava furiosa comigo. Eu não podia acreditar que era ela quem me dizia todas aquelas coisas horrorosas! Achei que ela ficaria orgulhosa por eu ter prazer em querer dar a boa notícia ao time...
A presença do (a) esposo (a) em
tempo de crise é o maior
presente que se pode dar
a um cônjuge cuja primeira
linguagem do amor
seja “Receber Presentes”.
Ele prosseguiu: E quando a mãe dela morreu? Provavelmente não lhe contou que eu tirei uma semana de férias antes que minha sogra morresse e fiquei o tempo todo entre o hospital e a casa dela, fazendo reparos e ajudando no que era preciso. Após sua morte, terminando o funeral, achei que tinha feito tudo o que podia. Eu precisava de um descanso. Gosto muito de futebol e sabia que um joguinho ajudar-me-ia a relaxar e a aliviar um pouco a tensão dos últimos dias. Achei que ela compreenderia isso. Fiz tudo o que achei ser importante para ela, mas não foi suficiente. Ela nunca esquecerá e sempre jogará na minha cara aqueles dois dias. Ela diz que eu gosto mais de futebol do que dela. Isso é ridículo! Ronald era um marido sincero que falhou em compreender a tremenda importância de sua presença. A permanência dele era mais importante para ela do que qualquer outra coisa. A presença do (a) esposo (a) em tempos de crise é o maior presente que se pode dar a um cônjuge cuja primeira linguagem do amor seja “Receber Presentes”. A presença física torna-se o símbolo do amor. Retire esta presença e a percepção desta virtude evapora-se. Durante o aconselhamento, Ronald e Jane trataram das feridas e dos ressentimentos do passado. Ela conseguiu perdoá-lo e ele pôde compreender porque sua presença era tão importante para ela. Se a presença de seu cônjuge é muito importante para você, eu o (a) incentivo a expressar-lhe isso. Não espere que ele (ela) leia sua mente. E se porventura ouvir a expressão: “Gostaria muito que você estivesse lá comigo amanhã (hoje à noite, esta tarde, etc.)”; por favor, leve esse pedido a sério. Talvez, de seu ponto de vista, sua presença não seja tão importante, mas se você não atender a esta solicitação, poderá comunicar uma mensagem negativa. Um determinado esposo me disse certa vez: Quando minha mãe morreu, o supervisor de minha esposa lhe disse que ela poderia se ausentar do emprego durante duas horas e depois desse período deveria voltar ao trabalho. Ela, então, disse-lhe que seu esposo precisava do apoio dela; por isso, não voltaria mais naquele dia. O supervisor então lhe disse: Se você não voltar, poderá perder seu emprego. Minha esposa então replicou: Meu esposo é mais importante do que meu trabalho. Ela passou aquele dia comigo. De alguma forma, naquela oportunidade eu me senti mais amado por ela do que nunca antes. Jamais esqueci aquele seu ato. E sabe o que aconteceu? Ela não perdeu o emprego. Seu supervisor foi mandado embora e ela assumiu o posto que era dele. Aquela esposa falara a linguagem do amor de seu marido e ele jamais esqueceu disso. Quase toda literatura existente sobre o amor indica que em seu âmago encontra-se o espírito da entrega voluntária. Todas as cinco linguagens do amor desafiam-nos a doarmos nós mesmos a nossos cônjuges; no entanto, para alguns, receber presentes, símbolos visíveis do amor, é o que fala mais alto. A maior ilustração dessa verdade veio de Jim e Janice. Eles participaram de um seminário sobre casamento e ficaram encarregados de me levar, na tarde de sábado, ao Aeroporto. Tínhamos umas três horas antes de meu embarque e eles perguntaram se eu gostaria de ir a um restaurante. Como estava com fome, concordei alegremente. E naquela tarde, tive muito mais do que uma refeição grátis. Jim e Janice cresceram em fazendas. Mudaram para cidade logo após se casarem. Ela me contou um fato ocorrido quinze anos depois do feliz matrimônio e dos três filhos. Ela começou a falar assim que nos sentamos:
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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