segunda-feira, 2 de julho de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/29



                                    AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/29        


Fez uma pequena pausa e prosseguiu: Ao chegar em casa na quarta-feira à noite trouxe para cada um de nossos filhos um pacote de biscoitos e uma plantinha para mim. Disse que a rosa logo morreria e achava que eu gostaria de algo que durasse mais tempo. Eu pensei que tivesse alucinações! Não podia acreditar que Jak fizesse aquelas coisas e nem o porquê delas. Na quinta-feira após o jantar ele me deu um cartão onde escrevera que, apesar de não saber dizer seu amor por mim, gostaria que eu soubesse o quanto eu significava para ele. Novamente chorei e sem relutância abracei-o e beijei-o. Nessa hora ele falou: “Por que não arrumamos uma babá para ficar em casa no sábado à noite e vamos nós dois jantar fora?” Meio fora de órbita respondi que seria maravilhoso. Na sexta-feira à noite, ao vir para casa, parou em uma loja de doce e trouxe para cada um de nós um pacotinho com nossos doces preferidos. De novo ele nos fez surpresa e disse que aquela era nossa sobremesa. Janice parou novamente para dar um profundo suspiro e prosseguiu: No sábado à noite, eu estava em “alfa”. Não tinha idéia do que tinha acontecido a Jak, nem se aquilo duraria muito tempo. Só sabia que adorava cada minuto. Após nosso jantar naquele sábado, disse-lhe que não entendia aquela sua atitude e pedi que ele me contasse o que acontecera. Nesse momento, ela olhou para mim muito séria e disse: Pastor, quero que o senhor entenda exatamente o que ocorreu. Este homem, depois que nos casamos, nunca mais me dera flor alguma. Jamais me dedicara um único cartão. Ele sempre dizia que comprá-los era um desperdício de dinheiro porque você olhava uma vez para os mesmos e depois os jogava fora. Acredite ou não, só saímos para jantar uma única vez em cinco anos. Nunca adquiriu algo para as crianças e esperava que eu comprasse somente o extremamente essencial. Jamais trouxe uma pizza para jantarmos. Esperava encontrar a comida pronta todas as noites, ao chegar em casa. Estou, então, desejosa de dizer que o que aconteceu foi uma mudança radical de comportamento. Nesse momento, virei-me para Jak e perguntei: O que você respondeu quando, ainda no restaurante, ela lhe perguntou o que acontecera? Disse a ela que, ao ouvir seu seminário sobre as linguagens do amor, compreendi que a linguagem dela era o “Receber Presentes’’. Nessa hora, também percebi que há muitos anos não lhe dava uma lembrança sequer. Para ser sincero, creio que não lhe ofereci algo desde nosso casamento. Lembro-me que quando namorávamos, costumava trazer-lhe flores e outros presentinhos, mas depois que nos casamos, achei que não deveria mais arcar com essa despesa. Contei-lhe então que decidira dar-lhe durante uma semana um presente por dia e observaria se aquilo causaria alguma mudança nela. Tenho de admitir que presenciei uma enorme diferença em suas atitudes durante aquela semana. Fez uma pequena pausa e prosseguiu: Disse-lhe também que confirmava ser verdadeiras as palavras que o senhor dissera, e aprender a linguagem certa do amor era a chave para que o cônjuge se sentisse amado. Pedi perdão por ter ficado tão endurecido todos aqueles anos, falhando tanto em suprir sua necessidade de sentir-se amada. Disse a ela que realmente a amava e apreciava todas as coisas que ela fazia por mim e pelas crianças. Disse-lhe também que, com a ajuda de Deus, iria me tornar um expert em presentear e iria me aprimorar nisso por toda minha vida. Nessa hora, Janice me disse: Mas, Jak, você não pode continuar a me comprar presentes todos os dias pelo resto de nossas vidas. Não há orçamento que agüente isso! Eu lhe respondi: Pode ser que não dê para comprar todos os dias, mas pelo menos uma vez por semana, acho que sim. Isso soma 52 novos presentes por ano que você deixou de receber nos últimos cinco anos. E quem disse que terei de comprar todos eles? Posso muito bem fazer alguns. Posso utilizar a idéia do Pastor de, na primavera, apanhar uma flor do nosso jardim. Janice então o interrompeu:
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.




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