terça-feira, 10 de julho de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/30



                                            AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/30        


Pastor, que eu me lembre, ele não falhou nenhuma semana já há três anos. Ele é um novo homem. O senhor não acredita como somos felizes! Nossos próprios filhos têm nos chamado de pombinhos apaixonados. Meu “tanque” tem transbordado de tão cheio! Virei-me então para Jak e perguntei: E quanto a você, Jak, também se sente amado por Janice? Eu sempre me senti amado por ela, Pastor. Ela é a melhor dona de casa do mundo! Cozinha como ninguém. Minhas roupas estão sempre limpas e passadas. Ela é ótima para lidar com as crianças. Sei que ela me ama. Ele sorriu e continuou: Minha linguagem do amor está muito óbvia para o senhor, não é? Concordei com ele. E também com ela, ao lembrar da palavra milagre utilizada ao início de nossa conversa. Não é necessário que os presentes sejam caros e oferecidos semanalmente. Para algumas pessoas, o valor deles nada tem a ver com o preço, mas sim com o amor implícito.
A Quarta Linguagem do Amor: Formas de Servir
Antes de nos despedirmos de Jak e Janice, reexamine-mos a resposta dele à minha pergunta: Você se sente amado por Janice? Eu sempre me senti amado por ela, Pastor. Janice é a melhor dona de casa do mundo! Cozinha como ninguém. Minhas roupas estão sempre limpas e passadas. Ela é ótima para lidar com as crianças. Sei que ela me ama. A primeira linguagem do amor de Jak é o que eu chamo de “Formas de Servir”, ou seja, aquilo que você sabe que seu cônjuge gostaria que você fizesse. É procurar agraciar realizando coisas que ele (ela) aprecia, expressando amor através de diversas “Formas de Servir”. Estas formas podem ser as mais variadas possíveis, tais como preparar uma boa refeição, pôr uma mesa bem arrumada, lavar a louça, passar o aspirador, arrumar a cômoda, limpar o pente, tirar os cabelos da pia, remover as manchinhas brancas do espelho (aquelas causadas por pasta de dente), tirar os insetos mortos do vidro do carro, levar o lixo para fora, trocar a fralda do bebê, pintar o quarto, aspirar a estante, manter o carro em boas condições de uso, limpar a garagem, cortar a grama, tirar o mato do jardim, retirar as folhas mortas, aspirar a persiana, levar o cachorro para passear, dar comida para o gato, trocar a água do aquário todas formas de serviço. Para que sejam realizadas é necessário pensar, planejar e executar (dispêndio de força e energia). Se feitas com o espírito certo e positivo, são incontestáveis expressões de amor. Jesus Cristo deu uma ilustração simples, porém profunda, ao expressar amor através de uma forma de serviço quando lavou os pés dos discípulos. Em uma cultura onde as pessoas usavam sandálias e caminhavam por estradas poeirentas, era costume os servos da casa lavar os pés dos convidados que chegavam. Depois daquela simples expressão de amor, o Filho de Deus encorajou seus discípulos a seguirem seu exemplo. Anteriormente, Jesus dissera que, em seu Reino, os que desejavam ser grandes deveriam ser servos um dos outros. Na maioria das sociedades existentes, o maior reina sobre o menor, mas Cristo disse que os que quisessem ser grandes, deveriam servir aos outros. O apóstolo Paulo resumiu essa filosofia ao dizer: “Sirvam uns aos outros, em amor”. Estava em pé debaixo de uma árvore, após o culto de domingo, quando Markos e Maria aproximaram-se de mim. Não reconheci nenhum deles. Deduzi que haviam nascido enquanto estivera fora. Apresentando-se, Markos disse: Pelo que entendi, o senhor ministra estudo sobre aconselhamento conjugal, não é verdade? Sorri e lhes respondi: Sim, estou começando. Ele então me interrogou: É possível um casamento dar certo, se o casal discorda em tudo? Era uma daquelas perguntas teóricas a qual eu sabia que tinha um fundo pessoal. Desconsiderei a conotação teórica da pergunta e fiz-lhe uma interrogação pessoal: Há quanto tempo vocês estão casados? Há dois anos. E não concordamos em nada! Dê-me algum exemplo: Bem, para começar, Maria não gosta que eu vá caçar. Trabalho a semana inteira no moinho e, quando chegam os sábados, gosto de infiltrar-me na floresta.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.




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