Pastor, que eu me lembre, ele não falhou nenhuma semana já há três
anos. Ele é um novo homem. O senhor não acredita como somos felizes! Nossos
próprios filhos têm nos chamado de pombinhos apaixonados. Meu “tanque” tem
transbordado de tão cheio! Virei-me então para Jak e perguntei: E quanto a
você, Jak, também se sente amado por Janice? Eu sempre me senti amado por ela,
Pastor. Ela é a melhor dona de casa do mundo! Cozinha como ninguém. Minhas
roupas estão sempre limpas e passadas. Ela é ótima para lidar com as crianças.
Sei que ela me ama. Ele sorriu e continuou: Minha linguagem do amor está muito
óbvia para o senhor, não é? Concordei com ele. E também com ela, ao lembrar da
palavra milagre utilizada ao início de nossa conversa. Não é necessário que os
presentes sejam caros e oferecidos semanalmente. Para algumas pessoas, o valor
deles nada tem a ver com o preço, mas sim com o amor implícito.
A Quarta Linguagem do Amor: Formas de Servir
Antes de nos despedirmos de Jak e Janice, reexamine-mos a resposta
dele à minha pergunta: Você se sente amado por Janice? Eu sempre me senti amado
por ela, Pastor. Janice é a melhor dona de casa do mundo! Cozinha como ninguém.
Minhas roupas estão sempre limpas e passadas. Ela é ótima para lidar com as
crianças. Sei que ela me ama. A primeira linguagem do amor de Jak é o que eu
chamo de “Formas de Servir”, ou seja, aquilo que você sabe que seu cônjuge
gostaria que você fizesse. É procurar agraciar realizando coisas que ele (ela)
aprecia, expressando amor através de diversas “Formas de Servir”. Estas formas
podem ser as mais variadas possíveis, tais como preparar uma boa refeição, pôr
uma mesa bem arrumada, lavar a louça, passar o aspirador, arrumar a cômoda,
limpar o pente, tirar os cabelos da pia, remover as manchinhas brancas do
espelho (aquelas causadas por pasta de dente), tirar os insetos mortos do vidro
do carro, levar o lixo para fora, trocar a fralda do bebê, pintar o quarto,
aspirar a estante, manter o carro em boas condições de uso, limpar a garagem, cortar a grama, tirar o mato do jardim, retirar
as folhas mortas, aspirar a persiana, levar o cachorro para passear, dar comida
para o gato, trocar a água do aquário todas formas de serviço. Para que sejam
realizadas é necessário pensar, planejar e executar (dispêndio de força e
energia). Se feitas com o espírito certo e positivo, são incontestáveis
expressões de amor. Jesus Cristo deu uma ilustração simples, porém profunda, ao
expressar amor através de uma forma de serviço quando lavou os pés dos
discípulos. Em uma cultura onde as pessoas usavam sandálias e caminhavam por
estradas poeirentas, era costume os servos da casa lavar os pés dos convidados
que chegavam. Depois daquela simples expressão de amor, o Filho de Deus encorajou
seus discípulos a seguirem seu exemplo. Anteriormente, Jesus dissera que, em
seu Reino, os que desejavam ser grandes deveriam ser servos um dos outros. Na
maioria das sociedades existentes, o maior reina sobre o menor, mas Cristo
disse que os que quisessem ser grandes, deveriam servir aos outros. O apóstolo
Paulo resumiu essa filosofia ao dizer: “Sirvam uns aos outros, em amor”. Estava
em pé debaixo de uma árvore, após o culto de domingo, quando Markos e Maria
aproximaram-se de mim. Não reconheci nenhum deles. Deduzi que haviam nascido
enquanto estivera fora. Apresentando-se, Markos disse: Pelo que entendi, o
senhor ministra estudo sobre aconselhamento conjugal, não é verdade? Sorri e
lhes respondi: Sim, estou começando. Ele então me interrogou: É possível um
casamento dar certo, se o casal discorda em tudo? Era uma daquelas perguntas
teóricas a qual eu sabia que tinha um fundo pessoal. Desconsiderei a conotação
teórica da pergunta e fiz-lhe uma interrogação pessoal: Há quanto tempo vocês
estão casados? Há dois anos. E não concordamos em nada! Dê-me algum exemplo:
Bem, para começar, Maria não gosta que eu vá caçar. Trabalho a semana inteira
no moinho e, quando chegam os sábados, gosto de infiltrar-me na floresta.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.
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