segunda-feira, 13 de agosto de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/34




                                            AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/34        


Antes de deixarmos para trás Markos e Maria, gostaria de fazer três observações. Primeira, eles ilustram claramente que o que fazemos um para o outro antes do casamento, não é garantia de que continuaremos a fazê-lo depois de casados. Antes do matrimônio somos levados pela força da paixão. Após o casamento, voltamos a ser as pessoas que éramos antes de nos apaixonarmos. Nossas ações são influenciadas pelo modelo de nossos pais, nossa própria personalidade, nossa percepção do amor, nossas emoções, necessidades e nossos desejos. Apenas uma coisa é certa sobre nosso comportamento: não será o mesmo da época em que estávamos apaixonados. E isso me leva à segunda verdade ilustrada por Markos e Maria. Amor é uma decisão, e não pode ser coagido. Markos e Maria criticavam o comportamento um do outro e não chegavam a lugar algum. A partir do ponto em que decidiram fazer pedidos um ao outro, e não cobranças, o casamento tomou outro rumo. Críticas e cobranças não levam a lugar algum. O excesso de observações pode levar um cônjuge a concordar com o outro. Ele (ela) pode fazer as coisas do modo dela (dele) mas, muito provavelmente, aquela não será uma expressão de amor. Você pode dar outra direção ao amor através de pedidos: Eu gostaria muito que lavasse o carro, trocasse a fralda do bebê, cortasse a grama; porém, não há como colocarmos em alguém a vontade para tal. Cada um de nós decide diariamente amar ou não nossos cônjuges. Se escolhermos gostar dele, então a expressão desse amor da forma que seu cônjuge solicita, torná-lo-á mais efetivo em termos emocionais. Há uma terceira verdade, que somente é ouvida pelos amantes mais maduros. As críticas de meu cônjuge sobre meu comportamento, fornecem-me dicas “quentes” a respeito de sua primeira linguagem do amor. As pessoas tendem a criticar mais seus cônjuges na área em que eles mesmos têm suas mais profundas necessidades emocionais.
A observação que fazem é uma forma inútil de suplicar amor. Se conseguirmos entender essa característica, tornaremos estas críticas mais produtivas. Uma esposa poderá dizer a seu marido, após ser observada por ele: “Parece-me que isso é algo muito importante para você. Poderia explicar por que considera (tal coisa) tão crucial?” Críticas exigem explicações. Uma conversa poderá transformar a crítica mais em pedido do que em cobrança. A constante reprovação de Maria à caça de Markos não significava que ela odiava aquele esporte. Ela culpava isso por deixá-lo impossibilitado de lavar o carro, aspirar o pó e cortar a grama. Quando ele aprendeu a suprir sua necessidade de amor ao falar sua linguagem emocional, ela se libertou para também apoiá-lo em seu esporte favorito.
Capacho ou Amante?
“Eu o sirvo há vinte anos. Isso inclui todas as modali-dades de serviço. Sou seu capacho porque ele simplesmente me ignora, maltrata-me e humilha-me na frente dos amigos e da família. Não o odeio. Não lhe desejo mal, mas estou profundamente magoada e não quero mais viver com ele”. Essa esposa utilizou “Formas de Servir” durante vinte anos, mas sem expressão de amor. Seus atos demonstravam medo, culpa e ressentimento.
Devido às mudanças sociológicas
dos últimos trinta anos,
não há mais um estereótipo
do papel do esposo e nem da esposa,
na sociedade moderna.
Um capacho é um objeto inanimado. Você pode limpar seus pés nele, chutá-lo, colocá-lo de lado, ou fazer qualquer outra coisa que deseje. Ele não tem vontade própria. Pode servir a seu dono, mas não amá-lo. Quando nós, homens, tratamos nossas esposas como objetos, excluímos a possibilidade de receber amor. Manipulação que utiliza a culpa (“Se você for realmente uma boa esposa, fará isso para mim”), não é uma linguagem do amor. Coação pelo medo (“Acho melhor você fazer isso para mim, senão se arrependerá”) também não tem nada a ver com o amor. Ninguém deve ser capacho. Podemos ser usados, mas somos criaturas que possuem emoções,
 TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

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