domingo, 16 de dezembro de 2012

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/44


                 
                                  ASLÍNGUAGENS DO AMOR-P/44

“Em uma escala de zero a dez, como está seu “tanque do amor” hoje à noite?” Zero significa vazio e 10 quer dizer cheio até a boca e não há mais como colocar algo. Faça uma leitura em seu próprio “tanque do amor”  10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 ou 0. Seu cônjuge, então, deverá perguntar: “O que farei para ajudar a enchê-lo?” E aí você faz a sugestão  algo que gostaria que seu (sua) esposo (a) fizesse ou dissesse naquela noite. E o melhor que puder, ele deverá atender sua solicitação. Depois, invertam a situação e repitam o mesmo esquema de forma que ambos tenham oportunidade de ler as condições de cada “tanque do amor” e fazer sugestões de como enchê-lo. Se “jogarem” assim durante o três semanas, ficarão motivados a continuar, de maneira informal, esta sincera e prática forma de expressar amor. Um marido me disse: Não gostei da brincadeira do “tanque do amor”. Eu o joguei com minha esposa. Cheguei em casa e perguntei a ela em que ponto em uma escala de zero a dez achava-se o “tanque” dela naquela noite. Ela respondeu que em torno de 7. Daí, perguntei-lhe de que forma eu poderia ajudar para que ele enchesse mais um pouco. Sabe o que ela me respondeu? A melhor coisa que você poderia fazer para mim esta noite era lavar a roupa. E ele mesmo concluiu: Amor e roupa para lavar? Não dá para entender... Então eu lhe disse: O problema é exatamente esse! Você não entende a linguagem do amor de sua esposa. Qual é a sua? Sem pestanejar ele disse: Toque Físico e especialmente no campo sexual do casamento. Então escute bem o que eu vou lhe dizer: O amor que você desfruta quando sua esposa o ama através do toque físico, é o mesmo que ela sente quando lhe pede para lavar a roupa. Então ela pode trazer toda a roupa que tiver que eu lavo já! Lavo roupa todas as noites se isso fizer com que ela se sinta tão bem!, ele gritou.
Se por acaso você ainda não descobriu sua primeira linguagem do amor, faça anotações das vezes em que jogaram “Checagem do Tanque”. Quando seu cônjuge lhe perguntar o que ele poderá fazer para encher seu tanque do amor, sua sugestão, provavelmente, será uma indicação de sua primeira linguagem do amor. Suas solicitações poderão ser provenientes de qualquer uma das cinco linguagens, mas a maior parte delas possivelmente virá de sua primeira linguagem do amor. Talvez alguns de vocês estejam, a esta altura, pensando o que um casal, Raimundo e Helena, me disse: Pastor, tudo isso parece muito lindo, mas o que fazer se a primeira linguagem de nosso cônjuge for uma que não seja natural a nós?” Falarei sobre isso mais a frente.
Amar é um Ato de Escolha
Como falaremos a linguagem do amor um do outro, quando nossos corações estão cheios de mágoa, raiva e res¬sentimento por fracassos anteriores? A resposta a esta pergunta encontra-se na essência de nossa humanidade. Somos criaturas que fazemos escolhas. Isso significa que temos a capacidade de tomar decisões erradas, o que todos nós já fizemos. Já criticamos pessoas e situações e magoamos muita gente. Não nos orgulhamos dessas escolhas apesar de, no momento, termos justificativas para tê-las feito. Más atitudes realizadas no passado não implica que devamos tornar a fazê-las no futuro. Ao invés disso, podemos dizer: Desculpe, eu sei que lhe magoei, mas quero mudar minha atitude. Desejo amá-la (o) em sua linguagem. Quero suprir suas necessidades. Tenho visto casamentos que estavam à beira do divórcio serem resgatados após o casal tomar a decisão de se amarem na linguagem um do outro. O amor não apaga o passado, mas altera o futuro. Quando escolhemos expressar nosso amor de forma mais ativa, e utilizamos para isso a primeira linguagem de nosso cônjuge, criamos um clima emocional que pode curar as feridas dos conflitos e fracassos de nosso passado. Breno estava em meu escritório. Parecia uma estátua sem sentimentos. Ele fora até lá, não por iniciativa própria, mas a meu pedido. Uma semana antes, sua esposa Beliza sentara- se na mesma poltrona onde ele estava e chorara descontroladamente. Entre um soluço e outro ela conseguiu me contar que ele lhe dissera não mais a amar e tomara a decisão de ir embora. Ela estava arrasada. Quando conseguiu se controlar, ela disse: Trabalhamos tanto nestes últimos três anos. Sei que não gastamos juntos o mesmo tempo que costumávamos, mas achei que batalhávamos com o mesmo objetivo em mente. Não aceito que ele me diga estas coisas. Ele sempre foi muito bom e carinhoso. É um ótimo pai. Como é que ele pode fazer isso conosco? Ouvi enquanto ela descreveu seus doze anos de matrimônio. A mesma história que já se repetiu tantas e tantas vezes. Tiveram um namoro muito “curtido” e casaram-se muito apaixonados. Experimentaram uma adaptação normal nos primeiros anos do casamento e também perseguiram o “sonho Brasileiro”. Após um determinado período, a nuvem da paixão dissipou-se, mas eles não aprenderam o suficiente para falar a primeira linguagem do amor um do outro. Ela vivia, nos últimos anos, com o “tanque do amor” apenas pela metade, mas recebia expressões de amor suficientes, a fim de pensar que tudo estava bem. Porém, o “tanque do amor” de Breno estava vazio. Eu disse a Beliza que conversaria com Breno. Liguei para ele e falei: Como você sabe, Beliza esteve em meu consultório e contou-me o esforço que ela está fazendo para salvar o casamento de vocês. Gostaria de ajudá-la; mas para isso preciso saber o que você pensa a respeito. Breno concordou sem a menor hesitação e agora encontrava-se sentado à minha frente. Sua aparência externa era exatamente o oposto da de Beliza. Ela havia chorado descontroladamente, mas ele estava inabalável. A impressão que eu tive dele é que havia chorado há semanas ou meses atrás e agora existia uma dor interior. A história que Breno contou confirmou minhas suspeitas.
TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário