sexta-feira, 24 de maio de 2013

AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/53



                                                 AS LÍNGUAGENS DO AMOR-P/53        

Uma Palavra Pessoal

No inicio, preveni o leitor que entender as cinco linguagens do amor emocional e aprender a falar a primeira linguagem do amor de seu cônjuge, poderiam afetar radical­mente o comportamento dele ou dela. Agora, eu pergunto: O que você acha? Li vários livros sobre este assunto, acom­panhei as vidas de vários casais, visitei pequenas e grandes cidades, recebi em meu escritório de aconselhamento diver­sas pessoas e conversei com várias delas em restaurantes, etc. Estes conceitos também poderiam alterar radicalmente o clima emocional de seu casamento! O que aconteceria se você descobrisse a primeira linguagem de seu cônjuge e re­solvesse falá-la de forma consistente? Nem você nem eu podemos responder a esta pergunta sem primeiramente testá-la. Posso dizer que vários dos casais que ouviram estes conceitos em meus seminários, disse­ram que o fato de escolherem amar e expressar carinho na linguagem do amor de seu cônjuge provocou uma enorme diferença em seus casamentos. Quando a necessidade emocional de ser amado (a) é suprida, criase um clima onde o casal consegue lidar com as outras áreas da vida de forma muito mais produtiva. Cada um de nós chega ao casamento com diferentes histórias e personalidades. Levamos nossa bagagem emoci­onal para nossos relacionamentos conjugais. Cada um chega com expectativas diferentes, com diversos enfoques das si­tuações e muitas opiniões sobre o que realmente importa na vida. Em um casamento saudável esta variedade de pers­pectivas deve ser harmonizada. Não precisamos concordar em tudo, mas devemos achar uma forma de lidar com cada uma de nossas diferenças de forma que elas não se tornem fatores de separação. Com “tanques” do amor vazios os ca­sais tornam-se ausentes e até agressivos, seja verbal ou fisi­camente, ao colocarem seus argumentos em jogo. Porém, quando o “tanque” do amor está cheio, cria-se um clima de amizade, compreensão e boa vontade perante as diferenças, um clima propenso às negociações dos problemas que sur­gem no dia-a-dia do casal. Estou convencido de que nenhu­ma outra área do casamento afeta tanto o relacionamento a dois quanto o suprir a necessidade do amor emocional. A habilidade de amar, especialmente quando o cônju­ge não corresponde, parece ser impossível para alguns. Esse tipo de amor pode exigir que utilizemos nossos recursos es­pirituais. Muitos anos atrás, quando me deparei com meus próprios problemas conjugais, tornei a descobrir que preci­sava de Deus. Decidi, pessoalmente, fazer escavações nas raízes da fé cristã. Examinei os registros históricos do nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo; passei a ver sua morte como expressão de amor e sua ressurreição como uma profunda evidência de seu poder. Tornei-me um cristão sincero. Entre­guei-lhe minha vida e descobri que ele nos prove a energia espiritual interior para amar, mesmo quando o amor não é correspondido. Gostaria de encorajá-lo a fazer sua própria investigação sobre aquele que, ao morrer, orou pelos que o mataram: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Esta é a principal expressão do amor.
A alta taxa de divórcio em todo o mundo evidencia o fato de que milhares de casais vivem com o “tanque” do amor emocional vazio. O número crescente de adolescentes que fogem de suas casas e quebram lei após lei indica que, mui­tos pais, apesar de bem intencionados e de tentarem sincera­mente expressar amor a seus filhos, ainda falam com eles a linguagem do amor errada. Acredito que os conceitos deste estudo podem causar um impacto sobre os casamentos e as famílias de quem o ler. Não escrevi este estudo para ser guardado, apesar de esperar que professores de sociologia e psicologia o con­siderem como ajuda na área do casamento e da vida famili­ar. Eu o elaborei, não para os que estudam o casamento, mas para os casados, que passaram pela experiência eufórica da paixão, entraram no matrimônio com sublimes sonhos de fazer um ao outro extremamente feliz, mas que, com a reali­dade do dia-a-dia estão até em perigo de um rompimento total. É minha esperança que milhares destes casais não somente reencontrem seus sonhos, mas também descubram o caminho para que seus ideais tornem-se realidade. Sonho com o dia em que o potencial dos casamentos seja aproveitado para o bem do próprio homem, quando maridos e mulheres puderem viver a vida com seus “tan­ques” do amor emocional lotados, de forma a apoiarem-se para conseguir alcançar não somente o potencial pessoal de cada um, como também o conjugal. Sonho com o dia em que as crianças cresçam em lares cheios de amor e segurança, onde a energia progressiva seja canalizada em aprendizado e em serviço, ao invés de irem atrás do amor que não recebe­ram em casa. É meu desejo que este estudo reavive as chamas do amor em seu casamento e em outros milhares de matrimônios.
Auto Ajuda para o casamento
Após ler e refletir sobre os Estudos sobre Casamento, encoraje seu cônjuge a fazer o mesmo. Depois, os dois estarão aptos a realizar juntos os exercícios a seguir. Todos os “pensamentos importantes” e perguntas são feitos direta­mente para o esposo e a esposa. Espera-se que, após ler, ou no processo da feitura dos exercícios, cada leitor descubra sua própria primeira linguagem do amor, seus di­aletos, e sua segunda linguagem mais forte. Portanto, as lin­guagens e capítulos não serão aplicados da mesma forma a ambos os cônjuges. Todas as perguntas relacionam-se dire­tamente com o material de cada estudo. Por vários motivos, especialmente se você estiver passan­do por algum período difícil na vida conjugal, seu (sua) esposo (a) talvez não queira participar seja da leitura iniciais destes estudos. Se este for seu caso, você, em cujas mãos encontra-se esta obra, fará os exercícios para que os benefícios deste estudo tornem-se realidade. Da mes­ma forma, se você seguir as diretrizes das questões apresenta­das, seu cônjuge reagirá de forma positiva, mesmo sem ler os primeiros capítulos ou discutir o guia de estudo.  Finalmente, não se condenem se vocês não consegui­rem responder as perguntas ou não fizerem as tarefas suge­ridas. Elas são sugestões que ajudam a colocar em prática o que foi visto neste estudo e aplicam-se, diferentemente, aos vários casais que o lerem. A tentativa de expressar amor de forma mais eficiente baseia-se na individualidade de cada cônjuge. Aprender e falar a linguagem do amor de seu (sua) esposo (a) compensa o maior dos esforços.

O que Acontece com o Amor Após o Casamento?

Devido ao fato de cada um de nós receber amor de formas diferentes, mantê-lo aceso em nossos casamentos é uma tarefa difícil. Se não entendermos como nosso cônjuge rece­be o amor, nossos casamentos poderão murchar e simples­mente não entenderemos o porquê. Precisamos descobrir a forma de cada um receber amor. Utilize uma folha de papel à parte e resolva as seguintes questões:
1. Olhe para sua infância. Você se sentiu adequadamente amado (a) por seus pais? Como eles expressavam amor por você? Com base nos resultados em sua vida, que im­pacto tiveram na forma de você comunicar amor a seu cônjuge?
2. Faça uma lista das falhas e dos sucessos de seus pais, ao comunicar-lhe afeição e afirmação. Que semelhanças você vê, na forma em que expressa amor a seu cônjuge?
3. Você não diminuiu sua demonstração de amor a seu cônjuge, mas, apesar disso, ele cada vez mais reage negativa­mente. Identifique, a seguir, duas áreas problemáticas nos últimos dois anos: 1. atos de amor aos quais seu cônjuge não correspondeu; 2. manifestação de uma frustração de­vida a sua falta de cuidado, a qual você desconhece ou discorda. Qual é a verdadeira natureza do problema?
4. Faça uma retrospectiva e diga que livros, fitas, cds artigos, etc. influenciaram-no (a) no que diz respeito à melhoria de sua vida amorosa com seu cônjuge. Tente lembrar quan­do e como você tentou colocar em prática o que aprendeu. Teve sucesso ou falhou? Por quê? Eles tinham alguma im­plicação com as linguagens do amor?
5. Procure lembrar-se de alguma época em que você tentou comunicar amor através de alguma forma específica e não foi entendido (a); talvez não tenha sido rejeição, mas sim uma não identificação. Por que boas intenções, sincerida­de e promessas cumpridas não são suficientes?
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