terça-feira, 9 de julho de 2013

AS LÍNGUAGENS DO AMOR--P/55



A Terceira Linguagem do Amor: Receber Presentes

Conceito Importante

Presentes são símbolos visuais do amor, sejam eles com­prados, feitos por você, ou simplesmente sua presença dis­ponível para seu cônjuge. Presentes demonstram que você se importa e representam o valor de um relacionamento.
1. O valor de um presente pode ser visto nos olhos de quem o recebe. Talvez você não aprecie um presente recebido. Considere a intenção de quem deu, e reoriente seu próprio pensamento para valorizar o amor demonstrado pelo doador.
2. Coloque em prática o conselho dado pelo autor e faça uma lista dos presentes que você deu ao seu cônjuge no passa­ do. Além disso, peça a opinião de outras pessoas que co­nheçam o gosto dele (dela). Depois, decida dar presentinhos de amor, por mais simples que sejam, que se alinhem com as preferências apontadas, de preferência uma por se­ mana durante o próximo mês.
3. Talvez em sua mente presentes e finanças não combinem muito bem em sua situação atual. No entanto, o ato de dar presentes pode ser encarado como um investimento em seu mais importante “tesouro”. Procure vê-lo como uma forma de poupança ou mesmo de segurança. Reveja seu or­çamento e, sacrificialmente, invista mais em seu cônjuge.
4. Se a primeira linguagem do amor de seu cônjuge for “Re­ceber Presentes”, isso talvez requeira que você, por algum tempo, abra mão de suas prioridades. Procure recordar-se de situações, nos últimos anos, em que sua presença foi grandemente aguardada (como um presente) por seu côn­juge e você não pôde estar lá. Mas... você deveria ter esta­ do. Em plena consciência, planeje estar na próxima vez.
5. Lembre-se de que o presente de sua presença vai além de seu comparecimento físico. Procure, durante uma sema­na, compartilhar pelo menos um acontecimento impor­tante ou sentimento, que tenha ocorrido em seu dia. Soli­cite o mesmo de seu cônjuge.

Para Discussão em Grupo

Compartilhe exemplos de tipos diferentes de presentes dados nas mais variadas culturas, tradições de família e ti­pos de personalidade. Como eles demonstram amor e por que são considerados de valor?

7. A Quarta Linguagem do Amor: Formas de Servir

Conceito Importante

Se alguém critica seu cônjuge por ele deixar de fazer algo para ele, pode ser uma indicação de que “Formas de Servir” seja sua primeira linguagem do amor. “Formas de Servir” nunca deveria acontecer por coação; porém deve ser dada e recebida livremente, e sua realização solicitada.
1. Mesmo que desejemos atender às solicitações de nosso cônjuge, sempre fazemos do nosso jeito e em nossos termos. O serviço feito com amor significa atender as expectativas. Peça especificações relativas às tarefas solicitadas e execute-as exatamente como recomendadas.
2. Escolha três tarefas que não sejam complicadas, mas que sejam “humilhantes”. Você não tem que, necessariamente, apreciá-las para poder fazê-las, mas seu cônjuge ficará muito feliz se você as fizer por ele. Surpreenda-o executando-as sem que seja solicitado.
3. Muitos casais pensam que, em seu relacionamento, já su­peraram o papel estereotipado relativo aos sexos. Porém, influências inconscientes ainda permanecem. Discutam seus genuínos sentimentos sobre compartilhar todas as ati­vidades e o histórico de sua família nesse particular.
4. Olhe novamente para a lista de solicitações de “Formas de Servir” feita por Mark e Mary. Escolha quatro tarefas as quais apreciaria que seu cônjuge fizesse para você. Cer­tifique-se de que realmente as recebe e trabalhe nos ajus­tamentos, os quais devem ser baseados no amor mútuo e não em coação ou em alguma troca legalista.
5. Muitos problemas provêm do mito que, após o casamen­to, deve-se abandonar o cortejar do período de namoro. Tente lembrar-se da profundidade do amor e intimidade resultantes das mais variadas “Formas de Servir” utiliza­das naquele período. Para resgatar a proximidade, tente fazer algumas das antigas “Formas de Servir”, e tente per­ceber se ainda são pertinentes à situação.

Para Discussão em Grupo

Utilize dois diferentes pontos de vista que indivíduos e sociedades têm mantido durante séculos: 1. realização e feli­cidade residem no fato de se estar no auge e ter outras pesso­as a seu serviço; ou 2. realização e felicidade encontram-se em servir aos outros, de forma que se descubra o significado do amor através da dedicação voluntária.

8. A Quinta Linguagem do Amor: Toque Físico

Conceito Importante

O “Toque Físico”, como gesto de amor, toca no mais profundo de nosso ser. Como linguagem do amor, é uma for­ma poderosa de comunicação, seja um simples toque no ombro ou o mais apaixonado dos beijos.
1. Elimine todas as formas negativas de toque físico. Se você chegou alguma vez a machucar seu cônjuge, mesmo de leve, peça perdão e exerça seu autocontrole. Se houver cer­tos tipos de toque que aborreçam, pare com eles e substi­tua-os por outros que sejam agradáveis.
2. Talvez você e seu cônjuge nunca tenham compartilhado um com o outro sobre os tipos de toque que apreciam. Con­versem sobre as dimensões emocionais, sexuais e psicoló­gicas relacionadas com todas as áreas do corpo.
3. Faça uma lista de todas as circunstâncias, localizações e todos os tipos de toques apropriados, que enriqueçam seu relacionamento físico. Por exemplo, qual é o  ponto e a na­tureza do toque físico que você deseja ao entrar ou sair do carro? Se vocês pensarem diferentemente a este respeito, cheguem a um acordo, e cada um pense primeiramente em agradar o outro.
4. Vá novamente até as páginas onde estão Patsy e Pete. Para ele era relativamente fácil expressar seu desejo por “Quali­dade de Tempo”. Ela, porém, achava muito difícil solicitar os toques físicos, especialmente na área sexual. Por que você acha que isso ocorria assim? Seu cônjuge não pode ler sua mente. Difícil, ou não, precisamos compartilhar nossa neces­sidade de amor e a linguagem através da qual nos sentimos mais amados. Por que não separar um tempo para conver­sar com seu cônjuge sobre isso? A necessidade de toque físi­co é mais difícil de se admitir, mesmo que seja para nós mes­mos. Especialmente na área sexual, seja honesto com seu côn­juge e com você mesmo sobre onde não se sente amado (a) ou mesmo inseguro (a), especialmente porque a maioria de
nós percebe que nossos corpos são imperfeitos.
5. As crises em nossas vidas surgem por morte, enfermida­des sérias, e coisas do gênero. No entanto, também po­dem incluir pequenos traumas cotidianos que causam grande impacto emocional. Esteja presente com palavras de cuidado, carinho, e toque gentil, ao invés de utilizar o silêncio ou as palavras vazias.

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Dirija a conversa para os mistérios da emoção relacio­nados ao “Toque Físico”. Por exemplo: algumas vezes nos­sos “tanques” emocionais imploram por um abraço, quando algo nos machuca. Outras vezes, porém, não desejamos que ninguém nos toque de forma alguma. Humor, atitudes e per­cepções afetam em nossa decisão de querermos ou não ser tocados, abraçados ou manter relações sexuais.

9. Descobrindo Sua Primeira Linguagem do Amor

Conceito Importante

Há algumas perguntas básicas e essenciais que devem ser respondidas para se descobrir nossa primeira linguagem do amor. O que você mais aprecia? O que faz com que você se sinta mais amado (a)? O que mais profundamente a (o) magoa? O que deseja acima de tudo? Essas respostas ofere­cem dicas muito importantes.
1. Muitos de nós se esforçam para que o sexo seja algo apreci­ado pelos dois. Focalizamos em técnica, freqüência e varie­dade. No entanto, grande parte deste esforço tem a ver com o estado emocional de nosso “tanque” do amor. Pense so­bre seu relacionamento e em como evidenciar mais o lado emocional, o que também melhorará o relacionamento físico.
2. Muitas vezes expressamos amor em nossa própria primei­ra linguagem do amor, ao invés de tentar descobrir qual é a primeira linguagem de nosso cônjuge. Olhe para trás, quando sentia que comunicava seu amor de forma adequada. Você utilizava a sua primeira linguagem do amor, ou a de seu cônjuge? Está disposto (a) a fazer um novo compromisso, de forma a falar a primeira linguagem do amor de seu cônjuge?
3. Se você ainda tem alguma dificuldade na autocompreensão do que se relaciona com as linguagens do amor, talvez seu “tanque” emocional esteja muito cheio ou muito vazio. Faça um levantamento de suas emoções mais profundas e avalie qual caso é verdadeiro. Se o seu “tanque” está vazio, per­gunte-se: Eu já me senti amado (a) em minha vida? Se a sua resposta for positiva, minha outra pergunta é: Quando? O que o (a) faz sentir-se amado (a)? Sua resposta revelará sua linguagem do amor.
4. Se seu “tanque” do amor está muito cheio, volte ao tempo do namoro e reavive sua memória. Essa prática ajudará a chegar à raiz do que era importante e resolverá o mistério. Então, poderá compreender melhor e trabalhar para afi­nar ainda mais o seu relacionamento conjugal
5. Esteja seu “tanque” do amor completamente vazio, ou mui­to cheio, tenha você já descoberto, ou não, sua linguagem do amor, jogue o “Checagem de Tanque” durante o próxi­mo mês. Solicite uma leitura dos resultados de 0 a 10, três vezes por semana e então peça sugestões a seu cônjuge para que a medida possa subir para ele (ela). Se seu cônjuge estiver no “dez”, você pode  congratular-se; porém não pare de amar.

Para Discussão em Grupo

Muitas vezes, para se atender as necessidades de nosso cônjuge, precisamos adquirir novas habilidades — mesmo que seja algo básico como se “lavar roupas sujas”. Debatam sobre como os casais precisam ser pacientes e dar instruções para que possam atingir o máximo da realização em seus casamentos.
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