sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O divórcio e o recasamento—P/02—16/08/2013


    O divórcio e o recasamento—P/02—16/08/2013

 

 

O IMPACTO DEMOLIDOR DOS NÚMEROS DE SEPARAÇÕES E DIVÓRCIO

Sobre a Sociedade, Família, e a Igreja 



Os Números Para o BRASIL

Colhidos nos tribunais de primeira instância, os dados do IBGE de 1997 revelam as tendências no país.
De acordo com projeções estatísticas, em 2000 houve 112.000 divórcios no Brasil. Quando essa quantia é somada ao número de separações judiciais concedidas anualmente, cerca de 93 500, obtém-se uma dimensão do total de casamentos encerrados nos tribunais: 205.800 num ano. As cifras permitem também concluir que, de cada 100 uniões oficiais no Brasil, nada menos que 28 se encerraram com a chancela da Justiça em 2000. Em 1984, eram apenas dez em 100. [i]


 

1987
1992
1997
2000

Separações

Judiciais
85.406
80.873
89.635
93.477
Divórcios
30.772
87.242
104.307
112.372
Soma
116.178
168.115
193.942
205.849
Casamentos
930.893
748.020
722.776
721.938

Tipos de Procesos

na Justiça
Quem Toma a Iniciativa da Ação na Justiça
Número de Filhos Definida pelo Juiz








Guarda dos Filhos do Casal que Rompe
Filhos Menores Envolvidos







A IDADE MAIS PROVÁVEL DO ROMPIMENTO



NO PERIODO DA SEPARAÇÃO
NO PERIODO DO DIVÓRCIO

Homem
Mulher
Homem
Mulher
Menos de 20
0,2%
3%
0,03%
1%
De 20 a 29
25%
36%
16%
27%
De 30 a 39
41%
38%
40%
39%
De 40 a 49
23,5%
18%
27%
22%
Mais de 50
10%
5%
17%
11%

Impacto Demolidor Sobre a Sociedade
 Especiamente sobre a sua Continuidade


De acordo com projeções estatísticas, em 2000 houve
Ø  112.000 divórcios no Brasil.
Ø  93 500 separações judiciais

Ø  205 800 casamentos encerrados nos tribunais: num ano.

Ø  Em 1984 - A cada 100 casamentos apenas 10 acabam em divórcio.
Ø  Em 2000 - A cada 100 casamentos 28 acabam em divórcio. 

                                           A Demolidora Bola de Neve

Esses números representam uma grande multidão de homens e mulheres descasados aos olhos das leis humanas, que criam um ciclo vicioso fatal para a socidade:
Sentido-se “livres” e “solteiros”, cheios de concupiscência e cobiça carnal, partem para uma caça desesperada a procura de aventuras sexuais, e de novos casamentos;
Uma grande multidão destes “descasados” irão tentar conquistar outras pessoas casadas, e que para também, para saciarem a sua concupíscência adulterina, também, pedirão divórcio de seus cônjuges originais, que por sua vez, vendo-se repudiados, partem também atraz de novas conquistas, muitas vezes, desfazendo outros casamentos, de modo, que a bola de neve vai crescendo, num ciclo vicioso terrível que continuará até demolir completamente a sociedade; E aqui, ao falar da bola de neve do divórcio e recasamentos eu não estou teorizando, mas estou me baseando em estatísticas que mostra o crescimento contínuo do divórcio no mundo e aqui no Brasil.

1987
1992
1997
2000
Divórcios
30.772
87.242
104.307
112.372
Casamentos
930.893
748.020
722.776
721.938

O câncer degenerador da Sociedade

Como a família, criada pelo casamento, é sabiamente chamada de “a célula mater da sociedade”, a conseqüência lógica da destruição da família (a célula mãe da sociedade) é inevitavelmente a destruição da sociedade. O processo demolidor e degenerador da sociedade é basicamente simples, e pode ser explicado pelo que acontece na morte por câncer. O câncer é um distúrbio na célular que passa a se dividir de forma errada gerando anomalias em todo o corpo, vindo finalmente a matá-lo. O divórcio exerce o mesmo papel do câncer, trazendo anomalias a família legítima, e através de múltiplas divisões ou separações, vai gerando e multiplicando novas famílias de forma desautorizada e geradoras do caos e morte da sociedade; Portanto, pelo rompimento do vinculo do casamento a família é desestabilizada e destruída, para que outra célula mutante criada pelo recasamento, vá transformando a sociedade num corpo canceroso e moribundo.





Impacto Demolidor Sobre a Família

Especialmente sobre os Filhos



Filhos Menores Envolvidos
FILHOS DO DIVÓRCIO



Na Separação
133.862
No Divórcio
118.758
Total
252.620

Menores

252.620


Maiores

147.380

Total

400.000

 
As estatísticas apresentadas acima foram dadas para que não pensem que estou exagerando, quanto ao efeito demolidor do divórcio sobre a família, a sociedade e a igreja. De acordo com as estatísticas de divórcio nas sociedade brasileira é 112.000 divórcios no ano 2000, que somados a 93.000 desquites ou separações judiciais, dá um total de 205.000 lares desfeitos em apenas um ano. Em outra reportagem da revista Veja é dado o percentual de 400.000 filhos são vitimados a cada ano pelo divórcio dos pais. Isso representa 400.000 filhos em uma casa onde só tem um dos país, em geral a mãe. No caso dos filhos menores as estatísticas brasileiras dizem que 90% destes filhos ficam sob a guarda da mãe, de modo que, teríamos 252.,620 filhos órfãos de um pai ainda vivo, e geralmente, por causa dos recasamento, a criança chamaria a mulher da casa de mãe e o homem pelo seu primeiro nome, se não é forçado a chamar de pai o homem com que sua mãe recasou.

destruindo a próxima geração – Os filhos .

Ml 2:15 – “Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência (filhos) que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”.
CONDENANDO OS FILHOS AO FRACASSO FAMILIAR E EXISTENCIAL ATRAVÉS DO DIVÓRCIO DOS PAIS
Na maioria das vezes o novel casal divorcista, que se dizendo apaixonado, exige o direito de recasar e refazer a vida a dois, sem levar em conta, o direito dos filhos do casamento anterior, que ficaram órfãos de um dos pais ainda vivos, e da esposa ou esposo repudiados, que serão uma espécie de viúvo com o cônjuge vivo. Pensam que ficará barato a sua irresponsabilidade com a missão, que lhe foi dada por Deus em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira (amargura, desgosto, decepção...), mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”.
Se há algo certíssimo em relação ao divórcio dos pais é a ira, amargura, desgosto, decepção e revolta dos filhos, fazendo com que seja quase que impossível criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor – pois, que disciplina pode ensinar aqueles que fracassaram na disciplina conjugal? - e que admoestação do Senhor, pode ser dada por aqueles que sem temor a Deus destruíram seu lar, e passaram por cima da vontade de Deus?
     Logo abaixo, daremos uma citação respaldada por sérias estatísticas que mostram a força destrutiva do divórcio na vida dos filhos ao longo de suas vidas, se tornando um poderoso fator de desajuste da personalidade dos filhos, como um grande impecílio ao sadio desenvolvimento do caráter, e especialmente, pode incapacitar para a constituição da própria família, pelo fato de não mais confiarem nas pessoas, pois foram traídos em sua confiança pelos próprios pais, que só pensaram em si mesmos, abandonando-os a sua própria sorte em uma idade que precisavam mais do que nunca do seu apoio, segurança e exemplo.
     Por isso, filhos de divorciados se tornam mais propensos ao fracasso no casamento e ao divórcio, e por implicação, também fracassam na vida. Ainda, durante a confecção deste estudo, fui informado do suicídio de uma bela jovem de aproximadamente 20 anos, cujo histórico de vida exemplifica a citação abaixo, onde a mãe separa-se do pai e vai viver com outro homem. Aquela jovem, após anos de decepção, solidão e abandono dos pais, resolveu que não vale a pena viver, e tomou veneno para rato e pos fim a uma existência que teria sido diferente se seus pais temessem a Deus.
Esse abandono sentido pela moça que se suicidou não foi financeiro, pois sua fmília era de classe média, embora o caso de uma grande multidão de filhos “divorciados” pelos pais, seja, inclusive abandono, até no sentido de suporte financeiro, porém, a força da lei, tem forçado a muitos pais continuaremm a dar uma pensão para os filhos, portanto, o mais doloroso e cruel abandono, que queremos frizar aqui é a nível pessoal, espiritual, emocional e de uma relação significativa de amor.   Leia a citação:
     “Os filhos em lares aonde os pais não se dão bem sofrem as conseqüências desastrosas especialmente no período do desenvolvimento do seu caráter, seu senso de valor próprio e sua preparação para a vida. A situação é ainda mais crítica no caso de filhos cujos pais se divorciam.
Em seu recente livro, ´Segunda Chance´, Judith Wallerteins comunica os resultados de sua observação dos filhos de pais quese divorciam, nos próximos dez anos após o divórcio dos pais; As conclusões são preocupantes:
     ´Os filhos não superam facilmente o divórcio dos pais. Cinco anos depois do divórcio, mas de 33% das crianças obsevadas sofriam de uma depressão clíinica e não se desenvolviam adequadamente como pessoas. Depois de dez anos, os 35% tinham uma relação com sua mãe e com seu pai que poderia qualificar como pobre, e uns 75%  se sentiam rejeitadas ou abandonadas por seu pai (em contraste com sua mãe). Surpreendentemente, as que sofriam mais prejuízo, e por mais tempo, não eram as crianças em idade pré-escolar tão vulneráveis, e sim seus irmãos maiores que a princípio decidiran não mostrar nenhum sinal de perturbação, porém depois de passar dez anos tinham medo de confiar nas pessoas, e eram incapazes de formar laços duradouros, tão necessários, para construir sua própria família
”. [ii]
O que Deus espera dos seus legítimos obreiros e de todo crente que teme a Deus é:
Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas”. (Is 1:17)
 Portanto, aos líderes do povo de Deus, pastores, mestres da Bíblia, diáconos, etc..., jamais devem ser parciais no exercício sagrado do seu dever. Só lhes cabe imitar ao seu Senhor, e qualquer coisa que passe disso lhe custará muito caro. “...eu, o SENHOR, falo a verdade e proclamo o que é direito. (Is 45:19)

Impacto Demolidor Sobre a Igreja
Especialmente sobre Seu Testemunho

Citarei um artigo, do Jornal LIDERANÇA PASTORAL – Vol 12 – No 99b – out/nov/94. Neste artigo, A FAMÍLIA BRASILEIRA EM FOCO, Jaime Kemp, citando o sociólogo e historiador Carle Zimmerman em seu livro FAMÍLIA E CIVILIZAÇÃO (1947), nomeiou os oito fatores responsáveis pelas destruição de adiantadas civilizações que já existiram na terra e devido a estes fatores destrutivos, foram progressivamente sendo implodidas, até entrarem em confusão total e desaparecerem, sendo que o primeiro itém, demolidor destas sociedades, exatamente, em suas palavras, foi: “Casamentos que perdem sua qualidade de ‘sagrado’ frequentemente terminam em divórcio”, prosseguindo ele nomeia, como sétimo fator demolidor da sociedade, o seguinte: “Crescente desejo de aceitar-se o adultério”, e aqui, acrescento, a aceitação do adultério motivado pelos recasamentos. Mas, adiante, o autor, destaca duas mudanças que têm afetado drasticamente a vida familiar moderna: (1) Mudança de uma nação rural para urbana; e (2) Desaparecimento da família tradicional. E é exatamente, no desaparecimento da família tradicional, que, o autor,   novamente, embora que, de modo indireto, aponta o divórcio como um dos elementos responsáveis pela desagregação social e familiar, citando como exemplo uma embaraçosa situação pastoral que ocorre com freqüência cada vez maior:
A família em meio a essas fustigações, tem sido jogada de um lado para outro e sofrido as conseqüências. Quantas vezes, pastor, você já ouviu frases como esta: - Não sinto mais nada por minha esposa. Vou procurar outra pessoa que me supra emocional e fisicamente”. [iii]
O Pr. Jaime Kemp, apesar de estar no meio neo-evangélico (em geral muitíssimo aberto na questão de divórcio e recasamento), sempre tem se mostrado muito bíblico e conservador nesta área de família, e no parágrafo anterior, revelou, embora, que inderetamente, mas o fez apropriadamente, as causas reais do divórcio e dos recasamentos,  como fruto de Humanismo, Secularismo, Materialismo, Hedonismo, busca obsesiva de auto-realização, e aquisição de bens, fatores estes, que quer operem isoladamente, o que é quase impossível ou mesmo conjutamente, tem o poder, de destruir completamente as famílias, desmoralizar a igreja, roubando-lhe a autoridade e vigor para testemunhar, e finalmente, a demolição total da sociedade. Vejamos:
Estas duas mudanças [de uma nação rural para urbana e o Desaparecimento da família tradicional], ocasionaram na prática, um ‘arrastão’ de Humanismo (destronização de Deus e entronização do homem). Secularismo (negação da existência de Deus) e Materialismo. Tornando-nos uma sociedade que busca obsesivamente a auto-realização, o Hedonismo (busca do prazer) e a aquisição de bens”.  [iv]
O Pr. Barbosa Ferraz – em sua monografia sobre a família chama a atenção para o fato de que não só a sociedade secular mas a própria igreja, estão cooperando para a destruição da família. Veja o que ele diz:
“...importância que possui a família ... alguns pressupostos: ela não é fruto da necessidade biológica de perpetuar a espécie, nem somente a unidade econômica que sustenta os indivíduos e a sociedade, tampouco o meio mais efetivo de transmitir a cultura, muito menos o resultado de um contrato social ou o produto natural de duas pessoas que se amam. A família transcende a nós mesmos e tem origem no próprio Deus, comparando a família com o relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:32). ... a família não esta ligada simplesmente na história do homem, mas vai muito além, ela nasce na criação.  ... a família é o primeiro projeto de Deus para a vida do homem, e poderemos então ver que fim ela esta tomando. ... e iremos notar como ela esta sendo destruída, tanto na igreja como no mundo.        Poderemos perceber como este grande projeto de Deus esta sendo deixado de lado, e o caos que o mundo tem se tornado por causa disso.                ... Deus se preocupa tanto com a família, a relação que ela possui em si mesma, a importância que as Sagradas Escrituras dão para ela, e como que nós estamos nos comportando mediante a tudo isso. ... temos a obrigação de dar para a família o seu devido valor, e fazer de tudo para resgatá-la as suas origens. ... a importância de uma família voltada a Deus, onde Ele é o cabeça, para então procurarmos salvar a família de um caos, pois com a desintegração da família o homem irá se perder cada vez mais, se afastando de Deus e do seu semelhante”. [v]
Quando a igreja muda os seus marcos antigos, querendo se mordernizar ou se contextualizar a sociedade atual, fatalmente acaba por se afastar do que é bíblico para o que é cultural, social, conveniente, e que supre as necessidades emocionais e relacionais de seus membros. Isso faz a igreja cair no mesmo abismo da sociedade sem Deus, o caos familiar na igreja, o que lhe rouba a moral para testemunhar de uma nova vida em Cristo, pois, se os que dizem pertecer a igreja e pertecer a sua membrasia, toleram fornicação, gravidez fora do casamento, concubinato, divórcio, recasamento, adultério, homossexualismo, e todas as coisas que há no mundo, que mensagem esta igreja pode ter para o mundo?
A cultura mundana está “evangelizando” e “discipulando” a igreja “moderna”, dizendo-lhe o que ela tem de fazer para ser salva nos tempos modernos e como viver de forma relevante. O que o que está acontecendo com a igreja moderna é exatamente o contrário do que Deus determina como a sua missão: Evangelizar o mundo cristianizando e transformando sua cultura em vez de ser transformada por ela. Citando Sheler Jefrey, Richard L. Mauhue alerta para o processo de descaracterização e mundanização do Cristianismo pela influência da cultura mundana.  
Sheler conclui que a cultura está abrindo caminho no Cristianismo, em vez de o Cristianismo influenciar a cultura: Os críticos sociais à nossa volta e a consciência dentro de nós indagam cada vez mais se perdemos nossa bússola moral e renunciamos a nossa herança espiritual”. [vi]
As obras más da igreja devido a sua a infidelidade e amizade com o mundo provam a sua fé morta que a ninguém pode dar vida e salvação. o Pr. Barbosa Ferraz, tratando da situação família na igreja, deixou claro que a igreja está inundada pelos mesmos problemas que estão destruíndo a sociedade mundana e fez a seguinte radiografia desta trágica situação:
  “Ao estudarmos a estrutura da família na igreja, percebemos ... que mesmo com tanta informação, o número de “mulheres” (na realidade a maioria ainda adolescente ou jovem) que casam grávida na igreja é cada vez maior, também o número de separados, ou de traição no casamento é algo surpreendente. Isto nós vemos não apenas nos membros de igrejas, mas o que mais assusta é que nos últimos anos o número de pastores e líderes que caíram em adultério é algo assustador e preocupante. A quantidade de pessoas separadas ou amasiadas que entram para a igreja é cada vez maior. Ao olharmos os últimos dez, vinte anos atrás, percebemos como a estrutura familiar decaiu para um subnível alarmante. O número de mães solteiras é cada vez maior em nossas igrejas, afetando assim a estrutura do adolescente ou jovem, que tão cedo assume uma grande responsabilidade de ser mãe. Isto ocorre porque muitos casais se envolvem um com o outro apenas pela atração sexual, ou pelo sexo em si, e não mais pelo amor e compromisso, isto porque possuem medo de um relacionamento mais duradouro, pela própria insegurança em si e no companheiro”. [vii]
Vários estudiosos sérios alertam para a crise sem precedentes que ameaça “matar” a igreja cristã atual: (Redescobrindo o Ministério – John McArthur, Jr – 25 – CPAD)
Ø  Sheler Jefrey indaga “....se perdemos nossa bússola moral e renunciamos a nossa herança espiritual”.
Ø  David F. Wells denuncia “... a teologia estar desaparecendo na vida da igreja e de alguns líderes estarem maquinando esse desaparecimento... adoração vazia ... troca de Deus pelo eu como o objetivo central da fé ... pregação psicologizada que segue essa troca (de Deus pelo “EU”)... erosão das convicções ... pragmatismo gritante ... incapacidade de pensar de modo incisivo sobre a cultura ... resvalo na irracionalidade...
Ø  George Marsden alerta os evangélicos contra as incursões do humanismo na igreja. Ele conclui que: "enquanto os fundamentalistas e seus herdeiros evangélicos levantam barreiras doutrinária contra o liberalismo teológico, versões mais sutis de valores subcristãos semelhantes infiltram-se por trás de suas linhas".
Ø  John MacArthur, Jr. - “vê a igreja tornando-se igual ao mundo. ... observa o caminho paralelo e a distinção comum da morte espiritual partilhada pelos modernistas liberais de um século atrás com os evangélicos pragmáticos de hoje. Ambos têm aversão doentia pela doutrina.
Ø  Os Guiness fornece várias análises investigativas da igreja e dos evangélicos modernos .  Ele associa a prostação de morte da igreja evangélica moderna aos seguintes fatores: “... a secularização da igreja, a idolatria e o movimento moderno de crescimento da igreja, respectivamente”.
Como ilustração da tensão e crise mortal da igreja “moderna” que tem se rendido ao humanismo e neo-paganismo da cultura pós-moderna, e que tem como filosofia básica do crescimento da igreja, o pragmatismo eclesiástico e teológico, onde a igreja é conformada ao pecador e ao mundo em vez de transformá-los, e o ministério é voltado para o consumidor e necessudades existenciais. Cito abaixo abaixo a conclusão sobre uma entrevista publicada na revista neo-evangélica, Christianity Today, com Bill Hybels (uma das maores “estrelas” do movimento de crescimento da igreja). Richard L. Mayhue diz sobre a entrevista:
“A matéria foi ocasionada pelo aumento de perguntas inquiridoras que outros ministros estavam querendo fazer a esse pastor renomado (Bill Hybels), acerca da base e do estilo de seu ministério voltado para o consumidor. Muitos temem que, se a próxima geração tomar o caminho que hoje Hybels percorre, será levada ao mesmo destino a que chegou o movimento modernista no início do século XX. (a secularização humanista  e a morte da verdadeira espiritualidade[viii]
Por isso, por amor a igreja do Senhor e para defendê-la, destes ventos de conduta mundana que entram na igreja como tempestade demolidora dos velhos mais sadios costumes zelosos de pureza na igreja é que num trabalho como este é muito difícil escrever sem dar exemplos e fazer juízo de valores quanto a práticas e procedimentos que julgamos anti-bíblicos, de colegas pastores e obreiros. Colegas, aos quais, apesar das discordâncias, amamos e temos em grande estima. Porém o seu  silêncio sobre certas questões, ou até mesmo a defesa clara e aberta de outras, os faz começar a defenderem mais “tolerancia” na igreja, e mais “flexibilidade” quanto aos que podem se batizar e ser membros da igreja, e neste rol, se encontram comportamentos, antes completamente inaceitáveis pelos antigos padrões de conduta conservadores, tais como: fazer cerimônia de casamento (com vestiudo branco [simbolo de virgindade], véu e grinalda) de jovens que fornicaram, batizar amaziados, aceitar membros divorciados e recasados, inclusive em cargos de liderança, a penetração sorrateira da teologia feminista através da estranha figura das diaconisas, etc... . Quero de antemão pedir, a esses caros irmãos e colegas, que me perdoem, se no meu deficiente e inadequado uso da palavra, vier, mesmo que indiretamente, a ferir e magoar você ou sua igreja. Não é a você ou a qualquer pessoa que pretendo atacar, mas ao divórcio, que Vicente Taylor chamou de uma ameaça pessoal e familiar, de  modo que, atacando o divórcio estou defendendo sua pessoa e sua família, consequentemente sua igreja. Deus sabe, a quem invoco agora por testemunha do que estou a escrever, que não tenho expressa  intensão maligna de ferir e magoar a nenhum dos meus colegas de ministério. Como vocês tenho minhas, muitas, deficiências, sou inadequado e desajeitado, e muitas vezes me surpreendo como Deus pode usar alguém, permitam-me a palavra, tão patético, quanto eu. Mas, depois, reflito, e me regozijo, por perceber, que Ele faz isso, para realçar mais ainda a Sua glória, que é realizar certas coisas, exatamente através destes vasos desajeitados, insuficientes e inadequados (isso não é complexo de inferioridade não, é apenas, simples constatação da verdade). E digo isso, não para chamar atenção para si mesmo, mas para responder a alguém, que me acusou de querer ser mais justo do que Deus, nesta questão de divórcio e concubinato. Por isso, asseguro-lhes, na presença de Deus, que não me julgo melhor ou mais justo do que qualquer um de vocês, ao contrário, como me conheço bem e sei das minhas fraquezas, prefiro crer e imaginar que todos vocês são muito melhores do que eu, de modo, que não consigo, nem sequer, ser melhor do que os homens, porque teria a pretensão de querer ser mais justo do que Deus? Concluo a esta pequena amostragem do problemas que impactam negativamente a igreja através dos divórcio e recasamentos, que roubam seu testemunho e vitalidade, com uma boa descrição,  acerca  dos problemas enfrentados pela igreja, quando contrariando a Palavra de Deus, aceita os conceitos de divórcio e recasamento para crentes.
 Problemas Oriundos De Uma Conceção
 Para Novas Núpcias Para O Cônjuge Traído.

“Ficasse a Igreja Evangélica Bíblica, na hipótese dessa concessão  com a pesada responsabilidade de averiguar e decidir  num caso de infidelidade conjugal, quem seria ou quem não seria o cônjuge, inocente, estaria abrindo a porta para o surgimento de complexos e desconcertantes problemas, entre os quais os seguintes:
1°‑ O possível surgimento de namoro (para não dizer inevitável) de moças, rapazes e adultos crentes com cônjuges TIDOS como inocentes
2o ‑ Ter que aceitar cônjuges inocentes perante os homens, mas culpados perante Deus, de expedientes que fizeram um dos cônjuges cair em adultério.
3° ‑ A situação constrangedora de cônjuges divorciados e casados novamente, vivendo no seio da igreja a que pertençam os antigos cônjuges dos quais se divorciaram.
4°‑ Consentir na desesperada confusão mental e psicológica de filhos, num lar onde o divórcio e novas núpcias fizeram infinitamente mais danos que um terremoto.
5° ‑ A inevitável tirania das línguas, mormente numa cidade pequena, contra a igreja que aceita o divórcio com contração de novas núpcias e o consequente namoro acima referido,
As infamantes diatribes por parte dos que se opõem ao divórcio (não inquietantes, se o divórcio fosse bíblico) numa base religiosamente falsa, mas não bíblicas, seriam demasiadamente penosos para a igreja de Jesus.
6° ‑ Outros problemas poderiam se juntar a estes para atormentar a igreja. Mas, por último, cito aquele que deve nos levar a profundas reflexões, antes de favorecermos o divórcio com novas núpcias: O tremendo «Ai» de Jesus! .Ai do mundo, por causa dos “escândalos”; porque é inevitável que venham escândalos, mais ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Mateus 18; 7). Sim, o divórcio está ai, propondo‑se a resolver problemas e conflitos domésticos, sem se importar com as soluções de Deus. Dando origem, contudo, a problemas mais graves e a consequências de efeitos eternos, o divórcio é um escândalo inevitável para o mundo! Sê‑lo‑á, também, para as igrejas compradas pelo precioso sangue de Jesus?”

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