O divórcio e o recasamento—P/03—20/08/2013
UMA PALAVRA AOS IRMÃOS NESTA SITUAÇÃO IRREGULAR, PERANTE DEUS, SUA PALAVRA, E SUA IGREJA
Sei que há um grande número que se divorcia e recasa porque são “crentes” puramente “carnais”, “irregenarados”, “joio”, e como denunciou Paulo: “só se preocupam com as coisas terrenas e cujo deus é o próprio ventre, e cujo destino é a perdição [ou endeusam seus apetites e sensualidade]”. São eles que são uma grande ameaça para a igreja do Senhor e que vão se multiplicando com erva venenosa na Santa Seara do Senhor, de modo que se não forem contidos, sufocaram a vitalidade de muitas igrejas, tornando-as infrutíferas. Porém, nesta, palavra inicial, não estou me dirigindo a estes, que vêem o divórcio e recasamento como saídas fáceis e lícitas, e que são de fato a grande maioria dos “crentes” [Só Deus sabe mesmo se o são!!!] que se divorciam e recasam. São estes “crentes” professos, que por causa de sua natureza inconversa e irregenerada, odeiam a mortificação da velha natureza e a negação dos pecados que são frutos dela, usam o divórcio, como uma saída fácil dos problemas conjugais, e uma oportunidade de partirem para novas aventuras conjugais. Não, não é a esses, que me dirijo agora, a eles me dirigirei mais tarde, usando somente a Palavra de Deus. Agora, dirijo-me a você amado irmão, que, embora está divorciado e recasado, e que independetemente da razão que o levou a entrar nesta difícil situação, ao estudar mais a sua Bíblia percebeu que Deus realmente odeia o divórcio e que para o Santíssimo, todo recasamento é adultério, e que a restauração do casamento original, quando possível, seria o certo a fazer, e quando não possível, adotar o chamado de Deus, para o celibato pelo Reino de Deus. E uma vez conciênte disto tudo, e porque é temente a Deus, compreende que está entre duas difíceis alternativas somente:
(1) Fazer a vontade de Deus: Decidir viver em celibato pelo Reino de Deus, até que sua situação seja biblicamente solucionada, ou seja, reconciliação com o cônjuge original, quando isso for possível ou viver sem companhia feminima até que o cônjuge do primeiro casamento morra;
(2) Manter-se em rebelião contra a vontade de Deus: Decidir continuar vivendo e coabitando sexualmente com a pessoa com quem casou após divórcio, e arcar com as conseqüências desta decisão, que biblicamente, significa viver continua e conscientemente cometendo adultério. (Quanto, ao tipo de adultério cometido pelos divorciados e recasados e suas conseqüências.
Portanto, amados irmãos que se encontram nesta difícil situação, peço que vejam este trabalho, não como um julgamento pessoal, ou como uma perseguição a nenhum divorciado ou recasado, especialmente vocês que sinceramente desejam corrigir biblicamente esta situação. De antemão me perdoe se este trabalho não alcansar o meu objetivo em relação a voçês, que é sinceramente ajudá-los a entender, do ponto de vista bíblico, qual a sua situação e o que Deus espera que seja feito. Eu mesmo, não sou nada e nem ninguém para julgá-lo ou absolvê-lo. Só estou tentando sinceramente cumprir o meu dever de pregar todo o conselho de Deus, inclusive aqueles assuntos que me são particularmente dolorosos, como é o caso deste. Mesmo que , as pessoas divorciadas e recasadas estejam na mesma classificação bíblica e são passíveis do mesmo tipo de disciplina e destino, caso não se arrependam biblicamente, porém, eu pessoalmente faço uma diferença entre os divorciados e recasados que estão na igreja, e pelas suas reações a Palavra de Deus, podem ser divididos entre ímpios e aqueles que ainda mostram temor a Deus. O grupo ímpio, o mas danoso para a igreja, mostram que estão nesta situação porque são de fato irregenerados, joio e fermento pervertedor dos santos, e evidenciam isto na sua constante tentativa de a todo custo, forçar a Bíblia a apoiar o seu pecado. O outro grupo, embora, em termos de disciplina e destino são iguais ao outro grupo, se diferencia dele na atitude quanto a Palavra de Deus, pois aceitam plenamente o ensino bíblico sobre a sua situação, e sabem, que a continuarem indefinidamente em seu pecado, não terão um destino melhor do que os ímpios mencionados acima. Ambos os grupos de divorciados e recasados, tanto os ímpios que se dizem evangélicos, como os que ainda mostram temor a Deus, são passíveis da disciplina de exclusão do rol de membros da igreja, até que sua situação seja bíblica e definitivamente resolvida. Outra diferença entre a disciplina de exclusão dos recasados ímpios e os recasados que temem a Deus, está na questão da esperança de restauração. A disciplina dos ímpios é uma punição para o seu erro, para que sirva de exemplo para que haja pureza na igreja e outros não caem no mesmo erro por seguir o seu exemplo. No caso deles, além da purificação da igreja, almeja-se a sua conversão, que é possível, mais remota. Para o grupo que teme a Deus, a disciplina se reveste de mais esperança no sentido de restauração dos mesmos, ou seja, de deciderem obedecer incondicionalmente o que Deus exige. Por isso a necessária disciplina de tirá-los do rol de membros, vai muito além da punição exemplar, mas visa cima de tudo a restaurá-los e a despertá-los para a terrível situação em que se encontram, e pressioná-los pelo bem de sua alma a não descansarem enquanto não conseguirem obedecer a vontade de Deus.
O CONCEITO BÍBLICO DE ARREPENDIMENTO (METANÓIA)
Não existe na Bíblia boas
novas para pecadores impenitentes
A ordem de Deus para os
adúlteros é
que se arrependem, ou seja, deixem de adulterar, o
que implica em separar-se da pessoa com que comete adultério. O conceito bíblico de
arrependimento (metanóia) é mudança bíblica na maneira de pensar,
sentir e se comportar, em síntese, mudança na maneira de viver, que implica em
real abandono do pecado.
No Velho Testamento
-
Arrependimento era sinônimo de conversão, que nada mais do que, confessar e deixar o
pecado. (Is 55:7; Jr 12-14; Ez14:6, 7; Jl 2:12,
13;
No Novo Testamento
-
O Arrependimento que só é reconhecimento (confissão) e
tristeza pelo pecado e não abandono do pecado é chamado na Bíblia de Remorso,
o mesmo sentido por Judas (Mt 27:3);
-
O Arrependimento autêntico (metanóia) é muitissimamente mais que
confissão e tristeza pelo pecado. Muitos alcoólatras, prostitutas,
homossexuais, e até Judas Iscariotes têm chegado a reconhecer e lamentar seu
pecado, no entanto, como Judas, o alcoólatra não deixa a garrafa, a prostituta
não deixa o bordel e nem o homossexual os atos homossexuais.
-
O genuíno arrependimento bíblico faz uma mudança bíblica completa no
arrependido. Muda sua mente, suas emoções e decisões. A prova deste
arrependimento é que o alcoólatra deixa a garrafa, a prostituta deixa o bordel,
o adúltero deixa a pessoa com quem adúltera. (Mt
4:17; At 2:38; 5:31; Rm 2:4; Ap 2:5)
-
O genuíno arrependimento pode ser
ilustrado pela atitude do filho pródigo que provou seu arrependimento
por separar-se da vida pecaminosa para a qual tinha se desviado (Lc 16).
O tipo de adultério dos
recasado é igual a qualquer adultério. Adultério (do gr. moiquéia)
é o único nome para o tipo de pecado cometido por pessoas casadas que fazem
sexo fora do casamento. A palavra grega moiquéia traduzida por adultério
é palavra usada para classificar pessoas recasadas após divórcio, também é
palavra para classificar a mulher surpreendida em adultério e também para
classificar aqueles que não irão herdar o Reino dos Céus.
Enquanto o cônjuge do
primeiro casamento for vivo e os recasados continuarem fazendo relações
sexuais, também continuam em adultério, ou seja, o seu arrependimento é semelhante
ao remorso de Judas Iscariotes, reconhecem que estão pecando, mas gostam
demais do pecado para deixa-lo;
Não existe na Bíblia boas novas para
pecadores impenitentes ou que endurecidos de coração se negam a se arrependerem genuinamente.
Muitos estão brincando com o adultério do recasamento após divórcio. Achando
que esse negócio de que os adúlteros vão para o inferno é coisa de pastores
contrários ao divórcio e ao recasamento. A Bíblia é suficientemente clara em
dizer que os adúlteros não terão parte no Reino de Deus. (I Co 6:9-10).
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