O divórcio e o recasamento—P/06--09/09/2013
ANÁLISE DOS TEXTOS BÍBLICOS SOBRE O DIVÓRCIO NO VT
I.
QUALQUER TIPO DE DIVÓRCIO, POR QUALQUER MOTIVO
II.
PERMITE DIVÓRCIO E RECASAMENTO PARA INOCENTE E CULPADO
III.
PERMITE DIVÓRCIO E RECASAMENTO SÓ PARA A PARTE INOCENTE
IV.
PERMITE DIVÓRCIO SEM RECASAMENTO
V.
NÃO PERMITE
DIVÓRCIO NEM RECASAMENTO
TIPOS
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O QUE PERMITE
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RAZÕES ou
MOTIVOS p/ Divórcio
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Quem Pode
RECASAR
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POSIÇÃO
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1o
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Divórcio
recasamento
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Qualquer razão
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Culpada
Inocente
(sem nenhuma
restrição)
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* 5
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2o
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Divórcio
recasamento
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Adultério [exceção]
]
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Culpada – não está
em adultério continuo - Inocente - pode recasar tranquilamente
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* 4
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3o
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Divórcio
recasamento
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Adultério [exceção]
|
Nenhuma das partes
pode recasar, mas se recasar não estária em adúltério contínuo, no final das
contas, Deus acabará perdoando e sacrametando tudo.
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* 3
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4o
|
divórcio
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Adultério [exceção]
|
Culpada - não está
em adultério contínuo – mas sofre algumas restrições
quanto à liderança e ensino
Inocente
- pode recasar tranquilamente
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* 2
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5o
|
Não reconhece o
divórcio como algo que dissolve o casamento - Apenas repúdio ou separação não
legalizada
|
Adultério [exceção]
– para o repúdio não legalizado
|
- Nenhuma das
partes pode recasar, e se vier a recasar, estará em adultério contínuo.
- Reconciliação, e
na impossibilidade, repúdio não legalizado e Celibato são as únicas opções
para os problemas conjugais.
|
* 1
|
O gráfico acima representa uma escala de
afastamento do ensino Bíblico. Quanto maior o número, maior o seu afastamento
do ensino Bíblico. Outra forma de dizer isso é: quanto maior o número, maior o
afastamento do cristianismo bíblico ortodoxo conservador (fundamentalista
bíblico) indo fatalmente ao encontro de um cristianismo contextualizado,
pragmático, situacionista ou acomodado e relativizado conforme os padrões do
mundo (liberalismo ético, teológico e filosófico = apostasia).
A Teologia Bíblica Acerca do Divórcio
O DIVÓRCIO NO VT
CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DA VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LEI
UNIVERSAL E ETERNA DO CASAMENTO PROMULGADA DEFINITIVAMENTE EM GÊNESIS QUE CONDUZIRAM
AO DIVÓRCIO
1. O fato do
homem não ser produto da evolução, mas de uma criação especial de Deus, o dotou
de faculdades físicas, psicológicas e espirituais, destinadas a cumprirem um
propósito e programa previamente estabelecidos por Deus, tanto quanto a sua
vida particular, familiar, social e especialmente espiritual. De modo que,
submerter-se ao plano original de Deus, colocando-se debaixo de Sua soberania,
faria com que tudo na terra continuasse excessivamente bom, porém, se viesse a
se rebelar invertendo a ordem de Deus, atrairia sobre si e sobre a Terra a maldição,
onde o pecado tornaria a vida na terra excessivamente má e caótica.
Ao homem coube dominar e governar não segundo suas próprias leis e
vontade, mas segundo, as leis que Deus a partir daquele momento iria
progressivamente revelando, pois somente Ele na terra, foi dotado com a imagem
e semelhança de Deus, capaz de comunicar e receber comunicação de modo
inteligente e eficiente. Dentro do plano original Divino, nada na vida do homem
é obra do acaso ou de pensamento tardio, mas, tudo foi previamente planejado e
está sujeito a regulamentação do Criador e Legislador do Universo. Qualquer
pretensão humana, de mudar ou encontrar alternativas ao plano original de Deus,
constitui-se em um desafio a soberania de Deus. De modo que, todo pecado,
por menor que seja, representa a rebelião contra Deus. Todo pecado, por
menor que seja, e pior ainda, se é feito de modo consciente, deliberado,
constitui-se em total rebelião da alma contra Deus. O pecado que trouxe
desgraça a todo o Universo parece aos
olhos humanos tão pequeno e insignificante, que muitas vezes é difícil crer que
Deus amaldiçoou toda a terra e a humanidade condenando ao pior castigo que
alguém poderia imaginar, “só” por causa de uma “frutinha”
que Adão e Eva comeram. Esse mesmo raciocínio humanista é utilizado
em relação a muitos pecados que aparentemente parecem menor que outros, por
exemplo: o adultério cometido pela prostituta e o adultério cometido pela
mulher que recasa após divórcio. Todos nós, prontamente diremos que a
adúltera recasada está em melhor situação diante de Deus do que a adúltera que
se prostitue numa zona de prostituições e segundo relatórios chega a fazer sexo
com até 16 homens na mesma noite. Comparativamente falando, parece haver mais
impiedade e rebelião contra Deus na prostituta do que na mulher divorciada e recasada. Porém, o que está em julgamento diante de Deus não
é a quantidade de pecado, mas o princípio de violação da Sua Soberana vontade,
que implica em rebelião total da alma contra Deus, quer seja numa condição em
que cometerá pouca transgressão ou muita. Quem parece mais culpada, Eva que
comeu apenas uma fruta, que Deus tinha dito para o marido dela não comer, ou a
prostituta que recebe 16 homens numa noite? Do ponto de vista humano,
responderíamos prontamente que Eva é menos culpada e que mereceria um castigo
menor. Todavia, a culpa e o castigo de Eva foi tão grande que
equivale aos atos de prostituições de todas as prostitutas e pecadores do
mundo, ou seja, quando o pecador peca consciente do que esta fazendo, o
seu pecado em essencia é o pior pecado do universo, por menor que aparentemente
se apresente, pois é rebelião contra Deus, é o que Cristo chamou de “dureza
de coração”, transformando a criação de Deus, que era um paraíso
excessivamente bom, para ser, um deserto de maldade, excessivamente mal. A teologia chama de pecado de atrevimento
contra Deus, aquele no qual o pecador já foi advertido, mas prossegue em
deliberadamente inverter a ordem de Deus. Revela falta de temor a Deus
aqueles que detendo a verdade pela injustiça, não se incomodam de agredir a
santidade e majestade Divinas, zombar do seu amor e misericórdia, nem percebem
que a graça que invocam para se sentirem seguros no seu pecado, é a mesma que pisoteia
o sangue gracioso da redenção. Deus é paciente, tardio em irar-se mais jamais
inocenta os que vivem folgados na sua culpa. Não tarda o terrível dia de terror
no qual tais blasfemadores “piedosos” verão ser revelado sob si, o derramamento,
sem clemência da sua justa ira, e desgosto Divino contra aqueles que com “corações
duros e obstinados” mudam o seu plano original, por outro, humano, e
que destróe a Sua criação.
2. A imagem e
semelhança de Deus recebida pelo o homem na criação e mantida, mesmo, depois da
queda, embora, que obscurecida, que o capacita a pensar, sentir e agir de modo
lógico e inteligente, tornando-o indesculpável perante Deus por seus pecados, é
usada ao mesmo tempo, de uma forma tão destruidora, que revela a terrível
realidade da degeneração da alma provocada pelo efeito maligno, e completamente
pervertedor do pecado, fazendo, com que o homem tenha uma incurável atitude
anti-Deus (o Deus da Bíblia).
Deus criou, homem e mulher, dotados de atributos
pessoais que somente Deus tinha, a capacidade de pensar, sentir, agir e julgar
de modo lógico e consciente dos efeitos ou resultados de suas ações. Essa
capacidade de se autodeterminar e julgar dada ao homem e a mulher, mesmo depois
da queda, ainda, os capacitava a um razoável gerenciamento do lar imediato, o
núcleo familiar, e o lar mediato, o planeta terra, de onde obteriam de modo
inteligente os meios e recursos para a sua sobrevivência. Porém, o efeito
degenerador da queda no homem tinha contaminado cada fibra de sua alma e endurecido
cada particula de seu coração, por isso, inclina-se naturalmente para o
pecado, e torna-se um especialista na maldade e na impiedade.
O efeito da queda sobre o homem pode ser chamado de “dureza de
coração para Deus e as coisas de Deus”, por isso, quando Deus fala da
conversão, ele fala em termo de tirar o “coração de pedra” e dar
um novo coração, um “coração de carne”. Essa dureza de coração que
envolveu toda a personalidade humana em rebelião contra Deus, é largamente
ilustrada na Bíblia.
(1) Ainda, logo, no início da civilização
humana, Deus, ao contemplar o coração do homem, que é a sede da personalidade
humana, exclamou profundamente entristecido em Gênesis 6:5 – “Viu o
SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que
era continuamente mau todo desígnio do seu coração”;
(2) O profeta Jeremias, consternado com a impiedade religiosa do seu tempo causada pela
completa maldade dos corações duros e irregenerados dos religiosos de sua época
exclama, desesperado: “Enganoso é o coração, mais do
que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
(Jr 17:9).
(3) O apostólo Paulo, em Romanos 3:11-18, dá uma terrível radiografia espiritual
que mostra a extensão da dureza do coração do homem após a queda
em termos fortes: “Não há justo, nem um sequer, não
há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se
extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem
faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto;
com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus
lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos,
há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não
há temor de Deus diante de seus olhos”.
3. Uma das
piores manifestações de “dureza de coração”, característica dos
irregenerados é fazer banal e descartável a união matrimonial. Fazer isso é
tentar mudar o plano original de Deus ou tentar encontrar alternativas para o
mesmo de modo que a rebelião seja ocultada por elementos sacralizadores.
O divórcio e o recasamento são tentativas humanas pagãs que são contrárias
ao projeto de Deus que criou homem e mulher para formarem uma unidade
singular, indissolúvel e exclusiva no estado matrimonial. Por causa de ir contra aquilo que Deus em Sua soberania
estabeleceu, foi que Nosso Senhor Jesus Cristo repreendeu severamente a Paulo
nos seus dias de incredulidade: “Dura coisa é recalcitrares contra os
aguilhões” (At 26:14).
Paulo conhecia bem as profecias acerca do Messias, porém, o homem
de Nazaré, era humano demais, fraco demais para ser aceito, de fato, ia não só contra
as esperanças do povo aflito e injustiçado de Israel, como também ia contra a
conveniente interpretação messiânica dos teólogos de sua época e adotada também
por ele, embora, as profecias vetero-testamentárias descreviam o Messias, como
um Servo Sofredor, igualzinho ao homem de Nazaré. De modo, que o homem de Nazaré, não podia ser aceito por Paulo,
porque não ajudava a mudar a situação social e política de judeus, oprimidos e
injustiçados por Roma e só levava o povo a mais renuncia e sofrimento, dentro
da chamada ao discipulado que conscistia de algo absurdo do ponto de vista
social, negar-se a si e dia a dia tomar uma cruz, ao um povo que já passava por
uma opressão social e polítiva terrível. Essa era a ordem de Deus, e era contra
ela que Paulo se revoltava e perseguia os que a advogavam.
A mesma “dureza de coração” e “recalcitração
dos aguilhões” é vista nas posições favoráveis ao divórcio e
recasamento. Os que adotam tais posições, não conseguem ver como verdadeira
e bíblica, a ordem de Deus de manter o casamento indissolúvel, e sua condenação
aos que se divorciam e pior ainda recasam.
Essa cegueira se dá, porque advogam que a graça de Deus e
Jesus Cristo é a solução para todos os problemas, inclusive os problemas de
divorciados e recasados, no sentido de que Jesus embora condene divócio
e recasamento, por causa de sua graça, é forçado a sempre dar um jeitinho de
abençoar aquilo que Deus odeia, mesmo que inverte a sua ordem no princípio.
De modo, que para os divorcistas, a única posição coerente com
a graça salvadora e perdoadora de Deus em relação a divorciados e recasados, é
arrumar um “jeitinho” de mantê-los divorciados e recasados sem nenhum complexo
de culpa. E que o celibato, ou não recasar enquanto o cônjuge do qual
está separado estiver vivo é uma posição social e sexualmente absurda,
cruel, legalista, etc.
Neste ponto, gostaria de chamar a atenção dos amados colegas de
ministério, para o perigo representado por uma força sutil e demolidora que
penetramos sorrateiramente na igreja, sem muitas vezes, nós pastores e
demais líderes da igreja, darmos conta de como isso aconteceu.
Um dos piores casamentos que já aconteceram no meio da igreja de
Nosso Senhor Jesus Cristo, tem sido exatamente, o casamento entre a “GRAÇA
BARATA” e a “FÉ FÁCIL”,
este casal maligno, o maior aliado a causa de Satanás, tem feito terríveis danos
a igreja do Senhor, pois, no final das contas, essa “GRAÇA BARATA” e “FÉ FÁCIL”, produtoras de uma “VIDA
FÁCIL”, se tornam um meio poderoso
de sacramentar o paganismo e o mundanismo na igreja.
O evangelho baseado em “graça barata” que produz uma “fé fácil” prega exatamente uma “SALVAÇÃO
FÁCIL” sem ser pelo caminho da cruz, contornando o calvário, sem
necessidade de sofrimento, renuncia, automutilação e solidão, onde, o “crente”,
pode usufruir as conveniencias mundanas e pagãs e ainda ter esperança de ter o
gozo do céu.
É exatamente esse “outro” evangelho, simpático ao
mundo, que enche os templos, e incrementa um fantástico, mas falso crescimento
na igreja, porque é muitíssimo conveniente ao sistema mundano, que tem criado e
afofado o ninho para divorciados e recasados descansarem suas consciencias e
roubarem a pureza e o bom testemunho da igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Este “outro evangelho do caminho largo”, que enche as
avenidas das grandes cidades com grandes multidões nas “marchas para Jesus”,
e que contraria o evangelho do caminho estreito, e faz com que, a cada dia a
igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo abra mão dos marcos antigos, e se
descaracterize como a única coluna, base e trincheira da verdade contra o
pecado e o erro patrocinados pelo mundo cão capitaneado por Satanás.
-
Que
testemunho pode ter um crente divorciado e recasado para o mundo pagão se ele
usou do mesmo expediente pagão para resolver seus problemas?
-
Onde
está o poder da graça salvadora pregada por ele, que capacita a oferecer a
outra face, caminhar a segunda milha, não resistir ao perverso, perdoar setenta
vezes sete, renunciar a própria vida em favor do discipulado e do Reino de Cristo?
Muitas vezes nos enganamos
pensando que pelo fato do descrente ser cego para ver o evangelho, ele também é
cego para ver quando a hipocrisia tenta seduzí-lo. Bem disse Paulo:
Rm 1:32 e 2:1-5 – “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis
de morte os que tais coisas praticam, não
somente as fazem, mas também aprovam os que assim
procedem. Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que
sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as
próprias coisas que condenas. Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a
verdade contra os que praticam tais coisas. Tu, ó homem, que condenas os
que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás
do juízo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância,
e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?
Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas
contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo
de Deus”,
Rm 2:21-24 – “Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu,
que pregas que não se deve furtar, furtas? Dizes que não se
deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os
templos? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por
vossa causa”.
O interessante, é que, especialmente nos meios neo-evangélicos e
liberais, qualquer alternativa, que não esteja de acordo com essa “GRAÇA
BARATA” e essa “FÉ FÁCIL”, é logo taxada de “legalismo”, “radicalismo”,
“exagero”, “desequilíbrio”, etc.. De fato, a posição contra
divórcio e recasamento está em desequilíbrio em relação a posição do mundo
pagão sobre os mesmos. Tentar equilibrar a posição da igreja com a do mundo,
seja em qualquer questão, equivale no dizer de Paulo, a se conformar com o
mundo, e no dizer de Tiago, fazer amizade com o mundo, o que implicaria, por si
só, em inimizade contra Deus. Por isso, apesar de ser uma posição
desconfortável, prefiro ser um “desequilibrado”, se isso vier a significar que
estou em desequilíbrio com a posição do mundo, pelo fato, de adotar a posição
bíblica de modo resoluto, incondicional e até com dano próprio.
4.
A conseqüência da queda foi
produzir uma geração má e adúltera caracterizada
pela dureza de coração do mundo desde gênesis.
Por duas ocasiões, em Mateus 12:39 e 16:4, Nosso Senhor Jesus
Cristo, chamou este mundo de: “Uma geração má e adúltera...”.
Esta geração representada pelos nossos primeiros pais, Adão e Eva, pela dureza
e rebeldia de seus corações rejeitou a clara,
compreensível e toda suficiente palavra de Deus, e em lugar dela,
aceitaram as alternativas de Satanás. No tempo de Nosso Senhor Jesus, a geração
adâmica, pela dureza de seu coração, também, lhe rejeitou a Palavra e lhe
pediram como alternativa algo que lhes satisfizesse os sentidos carnais, um
show sobrenatural, ou um sinal, qualquer coisa, menos a Sua Palavra.
Esta maldade e espírito das
gerações humanas podem ser traçados, desde o momento da queda, onde a
humanidade, numa reivindicação de viver independente de Deus, trocou a
suficiente e eficaz palavra de Deus dada desde o princípio, pela palavra
enganosa e libertina de Satanás.
Esse espírito rebelde e adúltero, foi gerado no coração do
homem a partir da queda e da dureza do
coração do homem rebelde contra o Senhorio de Deus, os caminhos para a
libertinagem, licenciosidade e imoralidade, quer, ora, de modo ilegal e
repudiado pela sociedade, no que é chamado de crimes hediondos, quer de modo,
legitimado e sancionado pelas leis humanas.
O fato, que legalizado ou não pelos homens, toda alternativa, para
o casamento monogâmico, heterosexual, de validade até que a morte os separe,
não passa de um artifício carnal e satânico, com o própósito de desmoralizar e
destruir a família, a sociedade, e a própria igreja que aprassar estas
alternativas más e adúlteras.
CONSEQÜÊNCIA DO ESTILO DE VIDA DA GERAÇÃO “DURA DE CORAÇÃO”,
CHAMADA POR CRISTO DE “MÁ E ADÚLTERA”.
A violação da indissolubilidade do casamento, iníciou com a
geração de Caim, de quem é dito: “Retirou-se... da presença do SENHOR...
edificou uma cidade” e deu início a sociedade sem Deus ou pagã.
Características desta sociedade má e adúltera conforme o resistro de gênesis:
1)
Poligamia - Rebelião contra a monogamia instituída por Deus: “os
dois... uma só carne” fez o homem optar pela alternativa que violava a
Palavra de Deus: mais de uma esposa. “Lameque tomou para si duas esposas”
(4.19);
2) Casamentos
mistos - Os “filhos de Deus”, se
rebelaram contra o Senhor, e dominados pela cobiça carnal e sexual, se
desviaram para o mesmo caminho de rebelião da geração caimita, e atraídos pelas
sensuais “filhas dos homens” iniciaram “o jugo desigual”
- “vendo os filhos de Deus
que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as
que, entre todas, mais lhes agradaram.” – (6:2);
3) Divórcio e
recasamento, motivados pela cobiça carnal ou nas palavras de
Cristo, para retratar a época libertina de Noé, disse: “casavam e
davam-se em casamento”, ou seja, tornaram o casamento algo vulgar
e descartável, e tornaram-se uma geração condenada a destruição
total pelo dilúvio, entre tantas outras práticas abomináveis; - ”vendo... tomaram para si mulheres, as que, entre
todas, mais lhes agradaram.” – (6:2);
4)
Homossexualismo ou sodomia, cuja impiedade trouxe o juízo de
fogo sobre Sodoma e Gomorra (19.5);
5)
Incesto - A profanação dos
laços de parentesco e consaguinidade. Exemplificado por Ló e filhas -19.30-38 –
e relação sexual entre enteado (Rubens) e sua madrasta (Bila) -(35.22);
6)
Estupro - violência sexual – Siquém e Tamar (34.2);
7)
Prostituição
comercializada -
comércio do sexo – Judá e Tamar (38.12-19);
8)
Adultério - desrespeito aos compromissos conjugais – mulher de
Potifar (39.7-20);
9)
Toda
sorte de perversões
brotou dos corações duros do homem caído. Só não se menciona algum caso de bestialidade
(prática sexual com animais), embora é possível que, talvez, já tivesse
acontecido, já que um dos mandamentos de Deus proíbe que alguém se deite com
animais (Lv 18.23).
Destas perversões do plano original de Deus, e que
são frutos malignos diretos da geração pagã fundada por Caim, o divórcio
e o recasamento são as praticas pagãs que mais respeitabilidade lograram na
sociedade humana. Embora, sejam características dos ímpios e
irregenerados, o divórcio e recasamento encontrou lugar até no meio do povo de
Deus. De modo que é triste e lamentável, ver filhos de Deus, agindo como
filhos do diabo.
as mulheres de “coração duro” da “geração má e adultera” - Diferentemente
da mulher virtuosa que faz bem a seu marido todos os dias de sua vida – Essas mulheres, conforme Jeremias 3:20
– “... se aparta perfidamente do seu marido, assim com
perfídia te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o SENHOR. Elas podem ser
classificadas, também de mulheres insensatas que destroem as suas
casas com as suas próprias mãos. (Pv 14:1) E de mulheres “adulteras”
e “estrangeiras” as quais a Bíblia adverte contra o perigo
representado por elas, pois a Bíblia as apresenta como bestas feras perigosas
da qual temos de nos livrar - – “para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira,
que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade
e se esquece da aliança do seu Deus”; (Pv
2:16-7)
os homens de “coração duro” da “geração má e
adultera” - Diferentemente do homem
regenerado que dá a vida pela sua esposa – Esses homens, conforme Jeremias
5:8 - “como garanhões
bem fartos, correm de um lado para outro, cada um rinchando
à mulher do seu companheiro”. E Malaquias 2:14-16 - “... tu foste desleal, sendo ela (‘a mulher da
tua mocidade’) a tua companheira e a mulher da tua aliança... infiel
para com a mulher da sua mocidade... cobre de violência as suas
vestes”. Eles podem ser classificados,
também de homens que, que embora líderes religiosos, como os filhos de Eli, são
dominados por sua sensualidade adulterina, porque, de fato, “não se
importam com o SENHOR”, por isso, podem ser classificados como “filhos
de belial”. (I Sm 12:12). Paulo os classifica, como “tendo forma
de piedade, negando-lhe entretando o poder”, ou seja, sua
espiritualidade é apenas aparente ou legalística, por isso, sem maiores
constrangimentos vivem a seduzir o que Paulo chamou de “mulherinhas
sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões” (II Tm 3:6).
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