sexta-feira, 10 de agosto de 2018

UMA ATITUDE PODE SALVAR TEU CASAMENTO...P/02...10/08/2018





Encarando os fatos

Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi
 de volta para casa.
Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão,
não pude acreditar no que estava vendo.
Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu
 marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.
O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de
 Comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas
 e reações destrutivas.
Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus
 que me perdoasse.
Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que
 agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim.
A medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula
 com que estava me comportando.
Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito
 para Fábio.
Era uma lista completamente absurda.
Não havia nada de tão horrível ou imoral nela.
Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem  não
 um homem perfeito, mas um bom homem.
Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás.
Eu havia feito um voto a Fábio.
Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença.
 Estaria com ele para o melhor e para o pior.
Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família
 e dos nossos amigos.
 E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa
de aborrecimentos triviais.
Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais.
Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando
havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe.
 Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.
Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada
 ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança
 tão drástica em minha vida.
Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade
 de conviver todos os dias com um pai maravilhoso.
Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta
 para minha casa.
No horário em que Fábio costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.

Um novo olhar

Eu adoraria poder dizer que Fábio mudou.
Mas isso não aconteceu.
Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem,
me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.
Na verdade, a mudança aconteceu comigo.
Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas
 por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.
Ainda me recordo de um item da lista:
Fábio dormia durante os cultos.
 O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava
 o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor
 interesse na mensagem  e meu pai era o pregador!
Eu não me importava com o fato de Fábio não ser capaz
 de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos.
 O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava
 bufando de raiva.
Sentia-me envergonhada no meio da Igreja.
Era uma grande humilhação.
Tentava imaginar por qual razão eu havia casado
 com esse homem.
Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!
Somente agora podia enxergar claramente como eu era.
Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante
da minha vida: a minha adoração.
Agora, quando Fábio cochilava na igreja, eu gastava esse momento
 em oração e agradecimento.
 Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma,
Para concentrar o meu olhar apenas em Deus.
Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.
Não demorou muito até que Fábio percebesse a diferença.
 Ele comentou durante um almoço de domingo:
“Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente.
Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti.
 Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.
TEM CONTINUAÇÃO.

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